A Justiça determinou que o Facebook exclua postagem em que o general Paulo Chagas calunia e ataca João Pedro Stédile. O bolsonarista falou que o líder do MST é terrorista, vive na Venezuela e estava sendo investigado pela PF pelas queimadas no Pantanal
Brasil 247, 1/12/2020, 19:51 h Atualizado em 1/12/2020, 20:20
General Paulo Chagas (Foto: Paulo Chagas)
A Justiça determinou que o Facebook exclua postagem em que o general bolsonarista Paulo Chagas calunia e ataca João Pedro Stédile, fundador e membro da direção nacional do MST.
Em setembro, o general bolsonarista afirmou que a Polícia Federal estaria investigando MST e ONGs ligadas a Stédile por participação em incêndios no Pantanal. Ele também disse que Stédile, que mora em São Paulo, vive na Venezuela e que tem um grupo terrorista ligado ao presidente do país, Nicolás Maduro.
Segundo a autora da determinação judicial, a juíza Elaine Faria Evaristo, da 20ª vara cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, a publicação de Chagas "promove conteúdo inverídico" e imputa a Stédile a "prática de crime, classificando-o como terrorista".
Em abril de 2019, o general foi alvo de operação de busca e apreensão da PF no âmbito do inquérito das fake news, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nenhum comentário:
Postar um comentário