Diretor da ADPF no Rio, Erick Blatt teria contratado, por R$ 34,2 mil, a própria namorada para fornecer cestas de Natal aos associados. Ele foi o responsável pela condução do inquérito que inocentou o senador Flávio Bolsonaro do crime de lavagem de dinheiro
Brasil 247, 26/12/2020, 09:25 h Atualizado em 26/12/2020, 09:25
Erick Blatt e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
O diretor da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) no Rio de Janeiro, Erick Blatt, é alvo de uma representação feita pelos próprios associados que questionam o fato do delegado ter contratado, por R$ 34,2 mil, a própria namorada para fornecer cestas de Natal aos filiados da associação.
Blatt foi o responsável pela condução do inquérito eleitoral que, em janeiro deste ano, concluiu não existirem indícios do crime de lavagem de dinheiro pelo senador Flávio Bolsonaro em negociações imobiliárias feitas no Rio de Janeiro. Ele o parlamentar se conhecem há pelo menos sete anos.
Segundo informações de Guilherme Amado, da revista Época, o estatuto da ADPF veda a contratação de cônjuge ou companheiro por dirigentes. Na representação, os associados também pedem uma auditoria externa nas contas da diretoria, e que a presidência analise se Blatt deve permanecer à frente do cargo.
Neste sábado (26), Blatt informou que Jordana Almeida não é sua companheira e que ele ainda está em processo de divórcio. “Infelizmente ainda sou casado e estou em processo de divórcio”, disse o delegado por meio de um comunicado.
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