quinta-feira, 8 de setembro de 2022

"Filósofo das ruas" viraliza após escancarar no Flow verdades sobre o golpe contra Dilma e Lula

IMPEACHMENT  DE DILMA

Eduardo Marinho fez uma narrativa que coloca em xeque linchamento político, jurídico e midiático promovidos contra os petistas

Brasil 247, 08/09/2022, 11:47 h Atualizado em 08/09/2022, 12:31
Eduardo Marinho (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - Eduardo Marinho fez uma narrativa completa ao expor os interesses escusos no golpe político, jurídico e midiático promovidos contra os ex-presidentes Lula e Dilma, durante sua participação no Flow podcast.

Marinho deixou claro que Dilma somente sofreu um impeachment pois não aceitou naquele momento promover um orçamento secreto com Eduardo Cunha. “A Dilma é uma mulher honesta”, disse ele.

O filósofo também expôs que não existe nenhuma prova de crime contra o Lula e apontou toda a perseguição que o petista sofreu na Operação Lava Jato.

Deputado bolsonarista ameaça: "se a gente não ganhar nas urnas, vamos ganhar na bala"

AMEAÇA DE DEPUTAdo  BLSONARISTA

"Não tenho medo dessa corja, desses pilantras que acabaram com o Brasil", disse

Brasil 247, 08/09/2022, 08:13 h Atualizado em 08/09/2022, 09:39
Delegado Cavalcante (Foto: Edson Júnior Pio/ALECE)

O deputado estadual e candidato a deputado estadual Delegado Cavalcante (PL) discursou nesta quarta-feira (7) com diversas ameaças na Praça Portugal, em Fortaleza. As informações são do portal O Povo.

"Se a gente não ganhar nas urnas, se eles roubarem nas urnas, nos vamos ganhar na bala. Não tem nem por onde.", disse o bolsonarista.

Ele prosseguiu em tom ameaçador: "Não tenho medo dessa corja, desses pilantras que acabaram com o Brasil. Não vamos deixar esses ladrões acabarem com o presidente".

Cavalcante afirmou que Bolsonaro ganhou no 1º turno em 2018. "Não vamos aceitar covardia, eu sou fiel a Bolsonaro."

Ex-presidente do STF diz que Bolsonaro cometeu crimes em seu comício ilegal de 7 de setembro

ELEIÇÕES 2022

Carlos Ayres Britto considera que o discurso de Bolsonaro e até mesmo o da primeira-dama, Michelle, ferem a Constituição

Brasil 247, 07/09/2022, 16:38 h Atualizado em 07/09/2022, 16:38
Reprodução

Jair Bolsonaro aproveitou o seu discurso neste 7 de Setembro para mais uma vez atacar a democracia e o sistema democrático, transformando a comemoração em oportunidade de palanque político, na análise do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Carlos Ayres Britto, em entrevista no UOL News reproduzida no portal.

Na opinião do jurista, o discurso de Bolsonaro e até mesmo o da primeira-dama, Michelle, ferem a Constituição.

"A nossa Constituição resultou estapeada nesse discurso. Quem elaborou a Constituição não foi um governo, foi a nação brasileira. Não há chefe da nação. A nação é que é chefe de todo mundo", afirmou Ayres Britto.

O ex-ministro concordou com o jornalista Josias de Souza, que chamou a atenção da exposição pública recebida por Bolsonaro, com relação à exposição que os demais candidatos não tiveram neste 7 de setembro. O colunista do UOL disse que não havia sido respeitada a "paridade de armas" entre os candidatos e que Bolsonaro estaria se aproveitando da mídia e da cobertura do 7 de setembro para se promover eleitoralmente.

Especialistas em direito eleitoral confirmam: Bolsonaro cometeu crimes no 7 de setembro

ELEIÇÕES 2022

Se as instituições funcionassem, sua candidatura seria cassada, ele sofreria impeachment e teria seus direitos políticos cassados

Brasil 247, 08/09/2022, 01:36 h Atualizado em 08/09/2022, 01:36
(Foto: Alan Santos)

BRASÍLIA (Reuters) - Os atos e as falas do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), durante o desfile cívico militar e depois no discurso que fez em um trio elétrico em Brasília sugerem que houve abuso de poder e desvio de finalidade nos atos referente às comemorações do Bicentenário da Independência, segundo advogados especialistas em direito eleitoral ouvidos pela Reuters.

Sob a mira da sua equipe de campanha, Bolsonaro aproveitou o dia do desfile para fugir do protocolo e cumprimentar pessoas, posar para fotos com aliados e, em discurso em um trio elétrico de apoiadores, conclamar apoiadores a votar no primeiro turno e convencer aqueles que pensam "diferente de nós".

O candidato à reeleição também deu entrevista à estatal TV Brasil na qual mesclou as comemorações do 7 de Setembro com uma lista de iniciativas do governo que ele explora na campanha.

Uma medida legal contra eventual exagero poderá ser provocada perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo Ministério Público Eleitoral ou por coligações adversárias. Por ora, a área jurídica da campanha do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, ainda avalia se vai tomar alguma providência.

O presidente ainda deverá se manifestar no Rio de Janeiro, onde está esperado um novo discurso dele após desfile cívico-militar na Avenida Atlântica, em Copacabana.

Para o advogado Neomar Filho, as falas de Bolsonaro durante a comemoração sugerem um desvio de finalidade do que deveria ser um discurso do presidente. Segundo ele, o candidato usou o cargo e de um evento oficial, com transmissão e repercussão na imprensa, inclusive pela televisão oficial, para propagar estados mentais e emocionais nos cidadãos que direcionem ao processo eleitoral deste ano, fazendo referência a atos de sua gestão e convocando a população às urnas.

"Se provocada, a Justiça Eleitoral poderá instaurar um processo de investigação judicial para apurar se houve abuso de poder, e, com isso, decidir se o candidato deve ou não sofrer consequências em seu registro de candidatura, sem prejuízo de denúncia, perante o Congresso Nacional, de eventuais crimes de responsabilidade praticados pelo Presidente da República durante a comemoração do 7 de setembro", disse o especialista.

O advogado Renato Ribeiro de Almeida, especialista em direito eleitoral e doutor em direito do Estado pela Universidade de São Paulo, afirmou que "lamentavelmente" atos que deveriam ser cívico-militares estão sendo usados pelo presidente como atos políticos. "Isso, claramente, afronta a legislação eleitoral, no sentido de abuso do poder político, porque ele faz palanque eleitoral com a situação que a rigor não poderia ser feita", disse.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

O 7 de setembro é dos brasileiros ou dos bolsonaristas?

Uma coletânea de artigos fala sobre o dia 7 de setembro e a tentativa de usurpação da data pelo bolsonarismo

Maioria dos brasileiros avalia que atos bolsonaristas do 7 de setembro 'tumultuam' as eleições, diz pesquisa Genial/Quaest

Para 56% dos brasileiros, atos convocados por Jair Bolsonaro para o 7 de Setembro atrapalham o processo eleitoral

"Ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente", diz o ministro do STF Ricardo Lewandowski em um artigo publicado na Folha de S. Paulo



Apoiadores de Bolsonaro realizam manifestação em frente à Chancelaria brasileira na véspera do Dia da Independência



"O crime de sedição e golpe de estado não desaparece com o fim do mandato. Que Bolsonaro se encontre com a cadeia”, diz o jornalista Reinaldo Azevedo



O professor afirma que o Brasil era uma colônia política de Portugal e passou a ser uma colônia econômica da Inglaterra após o 7 de setembro de 1822


Grupo pede destituição de ministros do Supremo em acampamento na véspera do 7 de Setembro



Estudo interno atesta que os comandos da Marinha e da Aeronáutica demonstram ter nível de alta adesão ao questionamento das urnas e aos posicionamentos



O jornalista Leonardo Attuch entrevista o ex-ministro Aldo Rebelo sobre o bicentenário da Independência


O presidente do Partido da Causa Operária também afirma que Dom Pedro I deve ser tratado como um herói nacional


A elite brasileira foi criada para ser uma elite subordinada à internacional, afirma o sociólogo


Buzinaço bolsonarista aconteceu no Eixo Monumental, entre a Torre de TV e o Setor Hoteleiro Sul, após a queima de fogos na Torre de TV, um dos pontos turísticos da capital federal



"Usurpar a comemoração oficial do bicentenário da Independência com interesse eleitoreiro e como parte de uma exaltação personalista não é algo que se possa aceitar", afirmam


Time paranaense vai à final após 17 anos


"É um sequestro da Independência", diz sociólogo André Botelho



"Não é lícito apropriar-se da data de Independência com fins político-partidários", diz Lewandowski

APROPRIAÇÃO INDÉBITA

"Ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente", diz o ministro do STF Ricardo Lewandowski em um artigo publicado na Folha de S. Paulo

bRASIL 247, 07/09/2022, 07:05 h Atualizado em 07/09/2022, 07:38
Ricardo Lewandowski, Presidente do STF, no Congresso

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski afirma, em um artigo publicado na Folha de S. Paulo, “que a ninguém é lícito apropriar-se da data de nossa Independência com fins político-partidários, muito menos com o propósito de dividir os brasileiros, definitivamente vocacionados para a fraternidade, porquanto ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente". O texto, embora não cite nomes, faz uma referência indireta a Jair Bolsonaro (PL), que tenta utilizar o 7 de Setembro com fins eleitorais e personalistas.

No texto, Lewandowski desta que “não foi o Estado que se emancipou em 1822, mas, sim, a nação brasileira, ainda em formação, é verdade, integrada por portugueses e seus descendentes, negros, mulatos, curibocas e caboclos, em cujo nome o príncipe declarou a Independência, embora sem o dizer explicitamente”.

“Foram precisamente os filhos e as filhas desse povo que empunharam armas e derramaram seu sangue para derrotar as tropas portuguesas aquarteladas em solo brasileiro, revelando heróis e heroínas de extração popular, aos quais se deve a consolidação da Independência, a exemplo de João Francisco de Oliveira, o ‘João das Botas’, e de Maria Quitéria, primeira mulher a assentar praça numa unidade militar”, ressalta o jurista.

“Com inspiração nessas lutas e nos ideais libertários então em voga no mundo, a primeira Constituição imperial assegurou aos cidadãos brasileiros ‘a inviolabilidade dos direitos civis e políticos", generosamente enumerados nos incisos do art. 179’, completa Lewandowski.

“Dessa saga memorável decorre que a ninguém é lícito apropriar-se da data de nossa Independência com fins político-partidários, muito menos com o propósito de dividir os brasileiros, definitivamente vocacionados para a fraternidade, porquanto ela pertence ao povo, não aos governantes eleitos para representá-lo temporariamente, aos quais cabe, tão somente, rememorá-la a cada ano, de forma condigna e respeitosa, para celebrar o triunfo da liberdade sobre a servidão e o despotismo”, finaliza.

Advogado pede condenação de Raul Seixas por morte de "príncipe" em acidente aéreo


SEM O QUE FAZER

Advogado aciona a Justiça para pedir a condenação do falecido cantor Raul Seixas pelo homicídio qualificado de Pedro Luís de Orléans e Bragança

Brasil247, 06/09/2022, 20:18 h Atualizado em 06/09/2022, 20:34
(Foto: Divulgação)

ConJur - Um advogado e músico acionou a Justiça paranaense para pedir a condenação do falecido cantor e multi-instrumentista Raul Seixas pelo homicídio qualificado do descendente da família real Pedro Luís de Orléans e Bragança, vítima de um acidente aéreo em 2009.

Na petição, enviada à Vara Criminal de Marechal Cândido Rondon (PR) na última sexta-feira (2/9), o advogado pede que a maçonaria promova a citação de Raul no "plano espiritual correspondente".

O autor se diz descendente de um barão, engenheiro alemão de família nobre que morou no Brasil no século XIX. Ele conta que fez sua inscrição profissional como músico baterista em 2002 e recebeu o número 1989.

Raul Seixas morreu em 1989. Pouco antes, naquele mesmo ano, o cantor fez um show em Ponta Grossa (PR), local de nascimento do autor. Segundo o advogado, existem duas fotos o

Em seguida, o autor lembra que, em 2009 um avião da companhia francesa Air France, com destino a Paris (voo 447), caiu no oceano Atlântico e deixou mais de 200 vítimas. Dentre elas estava o brasileiro Pedro Luís, descendente de Dom Pedro II.

"Não tenho a menor dúvida que foi o Raul Seixas que matou o príncipe", diz a petição. O advogado alega que chegou a essa conclusão porque é conselheiro, secretário e membro da diretoria da Ordem dos Músicos do Paraná.

A ação foi ajuizada em Marechal Cândido Rondon porque Raul Seixas se apresentou na cidade em 1976. De acordo com o autor, a jurisdição poderia ser qualquer cidade em que o músico já tenha feito algum show.
Advogado do rock

A petição inicial ainda informa que o autor foi premiado com o título de "dinossauro do rock", por completar 25 anos de atividades ininterruptas de rock.

O advogado explica que, no rock, existe a parceria colaborativa: a banda cede sua denominação para alguém, que pode usá-la e ficar com o lucro. Por isso, pede que o juiz "supra a assinatura" da banda Rush e lhe conceda a parceria colaborativa, para que ele possa produzir e vender
os produtos, "cessando assim os efeitos espirituais sobre os pilotos de aviões".

O autor também solicita vistas ao Ministério Público para que se manifeste, "de preferência favoravelmente ao requerimentos".

Esta não é a primeira vez que o advogado em questão elabora um pedido inesperado. No último ano, ele notificou o conglomerado de mídia Warner Bros. e o clube Flamengo para oferecer fotos de sua propriedade, na qual veste um uniforme do time carioca e um tênis do personagem Superman.

Processo 0005008-23.2022.8.16.0112

terça-feira, 6 de setembro de 2022

Ipec: Lula segue com 44%; Bolsonaro tem 31%; Ciro, 8%; Tebet, 4%

LULA SE MANTÉM NA LIDERANÇA E PODE DEFINIR A ELEIÇÃO NO PRIMEIRO TURNO

Segundo o Ipec, o resultado indica um cenário de estabilidade na disputa: Lula manteve o mesmo percentual da pesquisa anterior e Bolsonaro oscilou um ponto para baixo. Pesquisa foi realizada entre 2 e 4 de setembro. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.


Por g1, 05/09/2022 21h15 Atualizado há 22 horas

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (5), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 44% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 29 de agosto, Lula se manteve com o mesmo percentual; Bolsonaro oscilou um ponto para baixo --na ocasião, tinha 32%.

Segundo o Ipec, o resultado indica um cenário de estabilidade na disputa.


Ciro Gomes (PDT) vem em seguida, com 8% das intenções. Simone Tebet (MDB) tem 4%. Ambos oscilaram um ponto para cima em relação à pesquisa anterior do Ipec e se mantiveram empatados no limite da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Felipe d'Avila segue com 1%, como na semana passada. Soraya Thronicke (União Brasil) também aparece com 1%.

Os nomes de Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (PROS), Roberto Jefferson (PTB), Sofia Manzano (PCB) e Vera (PSTU) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto cada um.


Roberto Jefferson não é mais o candidato do PTB à Presidência. No sábado (3), o partido indicou Padre Kelman para substitui-lo. A alteração se deu porque o TSE cassou o registro da candidatura de Jefferson. A pesquisa Ipec foi registrada no TSE na semana passada, quando ele ainda era oficialmente candidato do PTB.

Intenção de voto estimulada

Lula (PT): 44% (44% na pesquisa anterior, em 29 de agosto), Jair Bolsonaro (PL): 31% (32% na pesquisa anterior); Ciro Gomes (PDT): 8% (7% na pesquisa anterior); Simone Tebet (MDB): 4% (3% na pesquisa anterior); Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (0% na pesquisa anterior); Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior); Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior); Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior); Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior)
Roberto Jefferson (PTB): 0% (0% na pesquisa anterior); Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior); Branco/nulo: 6% (7% na pesquisa anterior); Não sabe/não respondeu: 5% (6% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00922/2022.

Destaques

A pesquisa mostra que Lula vai melhor entre quem tem renda de até um salário mínimo, entre quem recebe algum tipo de benefício do governo federal e quem tem ensino fundamental. As intenções de voto no petista são mais expressivas entre:

Eleitores que avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente Jair Bolsonaro (75%, dois pontos a mais que os 73% da última pesquisa, de 29 de agosto); 

Aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (56%); eram 54% no levantamento anterior;

Os que vivem na região Nordeste (56%, ante 57% da pesquisa anterior);

Aqueles que têm ensino fundamental (54%, ante 52% da pesquisa anterior);

Eleitores em domicílios que alguém recebe benefício do governo federal (50%, ante 52% da pesquisa anterior);

Os católicos (50%, ante 51% da pesquisa anterior);

Entre os que se declaram pretos e pardos (47%, mesmo índice da pesquisa anterior).

Já Bolsonaro vai melhor entre homens, evangélicos e entre aqueles que ganham mais de 5 salários mínimos:

Eleitores que avaliam positivamente a sua gestão atual (79%, ante 81% da última pesquisa, de 29 de agosto);

Os evangélicos (46%, ante 48% da pesquisa anterior);

Aqueles cuja renda familiar mensal é superior a 5 salários mínimos (45%, contra 47% da pesquisa anterior)

Homens (36%, mesmo percentual da pesquisa anterior; entre as mulheres é citado por 26%; na pesquisa anterior, eram 29%);

Quem tem ensino médio (34%, ante 37% da pesquisa anterior) e quem tem ensino superior (34%, mesmo percentual da pesquisa anterior).

Neste levantamento, Bolsonaro passa a se destacar também:

Entre os que têm renda de 2 a 5 salários mínimos (40%, ante 37% do levantamento anterior)
Entre os que vivem na região Sul (39%, ante 34% na pesquisa anterior)

Segundo o Ipec, os outros candidatos "apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados".

2º turno

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 52% a 36% no cenário pesquisado. O instituto diz não ser possível afirmar neste momento se o petista pode ou não vencer a eleição no primeiro turno.

Lula (PT): 52% (50% na pesquisa anterior, de 29 de agosto)
Bolsonaro (PL): 36% (37% na pesquisa anterior)

Votos válidos

Votos válidos excluem os votos em branco e os nulos. Lula lidera a disputa:

Lula: 50%, Jair Bolsonaro: 35%, Ciro Gomes: 9%, Simone Tebet: 4%, Felipe d'Avila: 1% e Soraya Thronicke: 1%

Pesquisa espontânea

Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 42% e Bolsonaro, 30% --em relação ao levantamento anterior, ambos oscilaram dentro da margem de erro.

Lula (PT): 42% (40% na pesquisa anterior, em 29 de agosto); Jair Bolsonaro (PL): 30% (31% na pesquisa anterior); Ciro Gomes (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior); Simone Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior); Felipe d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior); Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior); Pablo Marçal (PROS): 0% (0% na pesquisa anterior); Soraya Thronicke (União): 0% (0% na pesquisa anterior); Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior); Roberto Jefferson (PTB): não foi citado (não foi citado no levantamento anterior); Sofia Manzano (PCB): não foi citada (0% na pesquisa anterior); Vera (PSTU): não foi citada (não foi citada na pesquisa anterior); Branco/nulo: 7% (9% na pesquisa anterior); Não sabe/não respondeu: 13% (14% na pesquisa anterior)