Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que trabalha com a meta de vacinar toda a população brasileira em 2021. Ainda segundo ele, o governo deverá adquirir o imunizante CoronaVac, criticado por Jair Bolsonaro, desde que esteja registrado na Anvisa
Brasil 247, 1/12/2020, 11:00 h Atualizado em 10/12/2020, 11:12
CoronaVac e Pazuello (Foto: Reuters)
Reuters - Menos de 24 horas após ser pressionado pelos governadores sobre um plano nacional de vacinação contra a Covid-19, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (10), em entrevista à Rádio Jovem Pan, que a pasta trabalha com a meta de vacinar toda a população brasileira no próximo ano. "2021”, disse o ministro sobre o prazo fixado pelo governo federal para que toda população brasileira esteja vacinada.
Ainda segundo ele, o governo também irá adquirir o imunizante CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, caso ela esteja registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tenha um preço acessível.
"Nós nunca deixamos de fazer conversas bilaterais e acompanhamento com o Butantan", ressaltou o ministro. "Sim, em português claríssimo, sim, vamos comprar as vacinas, caso sejam registradas e comprovadas com o preço dentro da lógica correta”, emendou Pazuello.
A CoronaVac, porém, é alvo de uma guerra política e ideológica por parte do governo Jair Bolsonaro, Recentemente, Bolsonaro desautorizou um acordo de intenção de compra do medicamento que havia sido firmado entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo. Bolsonaro tem o governador paulista, João Doria (PSDB) como um desafeto político.
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