Uma das principais revistas do mundo, The Economist disse que Jair Bolsonaro "apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados"
Brasil 247, 1/04/2021, 09:51 h Atualizado em 1/04/2021, 14:27
The Economista destaca má gestão de Jair Bolsonaro na pandemia
(Foto: Pilar Olivares/Reuters | Reprodução)
A revista The Economist bateu duro em Jair Bolsonaro, ao afirmar em título de reportagem que "a má gestão do Covid-19 pelo Brasil ameaça o mundo". A seguir, a revista afirmou que "Jair Bolsonaro tem muito a responder". De acordo com a publicação, "mais contagiante que o original e capaz de reinfectar pessoas que já tiveram covid-19, P.1 alarma não só o Brasil, mas o resto do mundo". "Foi detectada em 33 países", afirmou.
A revista disse que "Bolsonaro apregoou curas charlatanescas, protestou contra bloqueios e tentou impedir a publicação de dados". "Ele acaba de se despedir do terceiro ministro da saúde (um general do exército) desde o início da pandemia. As vacinas não são para mim, afirmou Bolsonaro. Seu governo demorou a encomendá-los, embora fabricantes como Pfizer e Janssen os tivessem testado no Brasil", complementou.
Segundo a reportagem, "em 23 de março, quando o número de mortos diários atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil".
"No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que tornaram os bloqueios internos mais rígidos. Suas ações são ruins para o Brasil - e para o mundo", disse.
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