segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Como tudo que se parece sólido, golpe se desmancha


"Pode parecer paradoxal, mas quanto mais se aproxima o dia D do impeachment (amanhã, é o que se diz), depois de dez meses de insistência do PSDB, mais a tese se desmancha no ar, como tudo que é (ou parecia ser) sólido", escreve Alex Solnik, lembrando que "não há mais movimento 'nas ruas', panelas pararam de bater e à medida que escorrem os dias, mais claro fica que não há motivo".

Para o jornalista, mesmo que houvesse, também importa quem encaminha o impeachment. "Numa democracia ninguém pode levar a sério um processo de impeachment encaminhado por um presidente da Câmara que, ao contrário de Ibsen Pinheiro (foto ao centro), em 1992, não tem respeitabilidade nem apreço nem dos seus pares nem da nação e só não caiu ainda porque a política tem razões que a própria razão desconhece".

Fonte: Brasil 247, 12/10/2015

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