Foi agora a pouco no Jornal Nacional, da Globo, que o Brasil ficou sabendo com mais clareza das acusações que pesam contra Eduardo Cunha, de ter e movimentar conta aberta na Suiça, em nome dele e de integrantes de sua família, com recursos supostamente da Petrobras, conforme 5 delatores que estão sendo ouvidos na Operação Lava a Jato.
Mesmo com extratos, seus documentos pessoais e movimentação financeira realizada, Eduardo faz questão de negar o óbvio, que ele está envolvido nas falcatruas que implicou em desvio de bilhões de reais da Petrobras.
Por outro lado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, estuda pedir o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao Supremo, na próxima terça (13); a base para o pedido está no fato de que Cunha, mesmo tendo contas na Suíça, mentiu sobre isso perante uma CPI em março e na declaração de bens entregue à Justiça eleitoral.
Na PGR e no STF já se discute se seria possível afastar Cunha do cargo com base nas mesmas regras aplicadas a presidentes da República processados por crime comum; enquanto isso, informações da Suíça sobre o deputado são cada vez mais constrangedoras.
Ele usou suas contas secretas no país para várias despesas pessoais, entre elas o pagamento de US$ 59,9 mil para Nick Bolletieri, famoso professor de tênis, dar aulas para sua esposa, a jornalista Cláudia Cruz.
Além de corrupção e lavagem de dinheiro, Cunha poderá ser investigado pelos suíços também por sonegação fiscal e evasão de divisas.
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