Um dia depois do resultado das eleições de 2014, sabedor de que perdera a quarta eleição seguida para a Presidência da República e com o País dividido em função da campanha eleitoral e do resultado que foi muito apertado, o PSDB iniciou uma ofensiva contra o PT, contra o mandato de Dilma e contra a democracia.
O que se viu foi um vale tudo. Aécio Neves, um senador apagado do ponto de vista da produção parlamentar, passou a usar sua metralhadora giratória, a disseminar mentiras e em concluio com a mídia golpista, num trabalho insistente, também a propagar o ódio.
Aecio e Cunha, responsáveis diretos pela maior crise política dos últimos tempos no Brasil por conta de seus desejos inconfessáveis |
A crise econômica, que se evidenciou por conta do cenário internacional, por conta das intempéries, por conta também de erros na gestão e por conta da corrupção, assumiu proporções muito maiores a partir do momento que a oposição, resolveu apear Dilma do poder.
Quem conhece a trajetória de Cássio Cunha Lima, de Mendonça Filho, de Paulinho da Força, de Carlos Sampaio e outros agregados, sabe muito bem que nenhum deles tem liderança, respeitabilidade e sensatez suficiente para direcionar o País para um porto seguro. Por outro lado, com a birra de assumir o poder a qualquer custo, Aécio Neves acabou revelando que não tem o preparo, não tem postura e nem a confiança necessária para assumir o comando do Brasil.
Nesse contexto, aparece a figura de Eduardo Cunha, que beneficiado pelos desvios na Petrobras, se cacifa com o apoio de parte do PMDB que quer o Governo Federal como seu refém. Cunha ganha a eleição para a presidência da Câmara, se aproveita da crise econômica, dos apoios espúrios e cresce desproporcionalmente.
A oposição se torna ruidosa, mesquinha, interesseira e desprovida de nacionalismo, nega suas próprias ações, quando era governo, pelo simples capricho de se opor a um governo legitimamente eleito. Nesse contexto, a crise política se configura e faz a crise econômica se agigantar. O dólar sobe, o orçamento se inviabiliza, a panela dos ricos localizadamente barulha e o ódio se torna muito visivel nas redes sociais e até com ameaças veladas.
Ações espetaculosas da Polícia Federal, grampos ilegais, vazamentos seletivos de informações principalmente contra o PT, traz de volta a possibilidade distante de um golpe. O juiz Sérgio Moro, conhecido por sua demora em agir contra nomes do PSDB é rápido para localizar e prender petistas. Como se observa, dois pesos e duas medidas.
Depois de um ano de desacertos, de intrigas, de dor de cotovelo, o Brasil descobre estarrecido que Cunha dá rasteira até em cobra, que Aécio "Obcecado" Neves nada mais é que um sujeitinho que usou o dinheiro público para viajar com a namorada: um governador que fez aeroporto nas terras de parentes e que sua ética é só de fachada.
Em um ano, o Brasil vem sofrendo com as atitudes inconsequentes de uma oposição que não tem projeto, que quer o poder pelo poder, que não aceita as regras do jogo democrático e quer acabar com o estado de direito. A maior prova disso é a aliança nojenta firmada com Eduardo Cunha.
Aos poucos começa a ficar claro para muita gente, que grande parte dos oposicionista são lobos em pele de cordeiro e que não dá para esperar nada desta laia.
De qualquer modo, com o enfraquecimento de Cunha, que pode ser cassado e até preso, Dilma parece gradativamente assumir o controle da situação. Ela precisa gerenciar melhor a economia, chamar todos à responsabilidade e exigir um pouco mais de seus colaboradores diretos.
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