Ao dizer que a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff depende da mudança de sua política econômica, a esquerda brasileira "se encontra com a direita na oposição à presidente e por razões distintas joga água no moinho já caudaloso do impeachment do qual, se ocorrer, será ao mesmo tempo coadjuvante secundário e vítima a médio prazo", escreve Roberto Amaral, ex-presidente do PCdoB.
"A defesa do mandato de Dilma – um imperativo histórico – não exige a concomitante defesa de sua política econômica, tanto quanto a crítica ao 'reajuste' – e não só a ele – em nada impede a defesa do mandato, até porque essa política econômica não será alterada com a eventual deposição da presidente. Ao contrário, o caminho para a mudança de política – apartando-a do neoliberalismo e do rentismo – depende do fortalecimento do governo", defende.
Fonte: Brasil247, 30/10/2015
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