Não deu certo a tentativa da oposição brasileira, liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), de emplacar um golpe ancorado num debate de 'moralistas sem moral', como definiu a presidente Dilma Rousseff.
Afinal, como seria possível defender uma moral absoluta, kantiana, se os líderes do golpe têm contas secretas na Suíça (caso de Eduardo Cunha) ou são réus por corrupção no STF (como Paulinho da Força e Agripino Maia)?.
O primeiro a criticar a "moral seletiva" do PSDB, o senador Cássio Cunha Lima (que já foi cassado por compra de votos), acabou sendo chamado de "burro" por Reinaldo Azevedo.
Ou seja, para os tucanos, o que vale é apenas o discurso maquiavélico de que os fins justificam os meios – e foi justamente isso que inviabilizou o golpe dos 'moralistas sem moral'.
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