Em 1970, depois de 470 anos
do início da colonização portuguesa no Brasil, a população era de 90
milhões de habitantes. Entre 1970 e 2012, passados 41 anos, a população
brasileira mais que dobrou, já somos cerca de 200 milhões de habitantes.
Só no período crescemos 110 milhões de pessoas ou cerca de 212%. Se
continuarmos a crescer no mesmo ritmo, daqui há 25 anos estaremos perto
de meio bilhão de habitantes.
Há quem
diga que a desestruturação da família, o auxílio natalidade, o
crescimento de programas sociais como o Bolsa Família, o Cartão
Baruquita, são elementos que contribuem para geração de filhos
ilegitimos, ou simplesmente daqueles que na certidão de nascimento não
aparece o nome do pai.
Dizem mais, que a pretexto de resolver os
problemas sociais tais políticas trazem no seu bojo a corrupção, o
favorecimento eleitoral e a multiplicação, numa etapa seguinte, desses
mesmos problemas sociais que se propõe a resolver.
Na
Rússia, o governo estimula a geração de filhos dando as famílias cerca
de 20 mil reais e encontra forte resistência enquanto no Brasil há
muitas pessoas que se tornam pais para receber um salário mínimo mensal
durante um semestre, sem se preocupar como vai custear a educação, a
saúde, a moradia, o lazer e outros itens imprescindíveis a vida
humana.
Particularmente, entendo que tais programas sociais devem
existir mas, a liberação e disponibilização de recursos para este tipo
de assistência social deveriam observar parâmetros mais rigorosos,
inclusive no sentido da punição de corruptos.
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