De acordo com a agência de notícias boliviana Kawsachun News, Jeanine Añez e outros nove altos funcionários de seu governo são acusados de terrorismo, sedição e conspiração no golpe de 2019 contra Evo Morales
Brasil 247, 12/03/2021, 15:47 h Atualizado em 12/03/2021, 16:14
A senadora boliviana Jeanine Añez se autoproclama presidente da Bolívia
(Foto: Facebook/Divulgação)
Sputnik Brasil - Um tribunal boliviano emitiu mandados de prisão para Jeanine Añez, a ex-presidente interina que tomou o poder em um golpe de Estado no final de 2019, ao lado de vários de seus ministros, alertando que são um "risco de fuga".
De acordo com a ação judicial compartilhada pela agência de notícias boliviana Kawsachun News, Añez e outros nove altos funcionários de seu governo são acusados de terrorismo, sedição e conspiração.
Añez deixou o cargo no início de novembro, quando Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo (MAS), assumiu o cargo, tendo vencido uma eleição esmagadora em 18 de outubro. A votação foi adiada várias vezes, gerando protestos e alimentando temores de uma virada ainda mais longe da democracia.
Ex-senador da região de Beni, nordeste da Bolívia, Añez subiu ao poder no caos de novembro de 2019, quando uma campanha coordenada por forças nacionais e internacionais tentou anular a reeleição do então presidente Evo Morales no mês anterior. Depois que milícias de direita e forças policiais simpáticas bloquearam os legisladores do MAS e Añez se viu chefe de um parlamento, ela se declarou presidente interina em 12 de novembro
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