Reportagem da revista inglesa condena o governo Bolsonaro pelo agravamento da situação da pandemia no Brasil e diz que "a seriedade está em falta". "Jair Bolsonaro tem muito a responder. Suas ações são ruins para o Brasil - e para o mundo", diz o texto
Brasil 247, 26/03/2021, 16:14 h Atualizado em 26/03/2021, 17:26
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A revista inglesa The Economist publicou um texto em sua mais recente edição condenando a má gestão da pandemia da Covid-19 por parte do governo Bolsonaro.
"A seriedade, assim como os bloqueadores musculares, está em falta", diz o texto, que cita os diversos momentos onde o presidente defendeu tratamentos sem comprovação científica, protestou contra bloqueios e tentou impedir a divulgação de dados sobre a pandemia.
Bolsonaro é uma "ameaça à saúde dos brasileiros": "Em 23 de março, quando o número de mortes diárias atingiu o recorde de 3.158, Bolsonaro foi à televisão para se gabar do progresso da vacinação no Brasil. No entanto, enquanto o distanciamento social for necessário, o presidente continuará sendo uma ameaça à saúde dos brasileiros. Ele entrou com ações no Supremo Tribunal Federal contra três estados, incluindo a Bahia, que reforçaram os bloqueios".
A revista destaca ainda o avanço da variante brasileira P1, que é até duas vezes mais transmissível e reinfecta de 25 a 61% daqueles que tiveram Covid-19.
E conclui: "Jair Bolsonaro tem muito a responder. Suas ações são ruins para o Brasil - e para o mundo".
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