quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Garotada nas Olimpíadas só pensa em sexo, afirma psicóloga

As novas musas que apareceram no Ice Cube Curling Center, em Sochi, entre elas a bela Anna Sidorova (terceira da esquerda para direita) são da equipe russa

A psicóloga e terapeuta sexual Judy Kurianski, em entrevista à rede australiana ABC News, nesta terça-feira, afirmou que o ambiente de uma Olimpíada é como um “caldeirão de ingredientes sexuais”, e que é completamente natural que os atletas tenham relacionamentos entre si durante a competição. Para ela, os Jogos de Inverno de Sochi 2014 não serão diferentes nesse aspecto.

Segundo Kurianski, o stress da competição gera tensão, ansiedade e energia, e libera muitos hormônios no corpo como adrenalina e endorfina. É uma “mistura poderosa” que favorece a atividade sexual.

– É orgásmico – definiu ela.

Outros fatores que favorecem o sexo são a beleza do corpo dos atletas e as características da Vila Olímpica, com alojamentos próximos uns aos outros e isolada do munto exterior.

– Eles comem juntos em grupos grandes, e psicologicamente se sentem de volta à escola ou à faculdade. Eles dormem em lugares próximos, com áreas comuns. Isso contribui para esse estilo de vida – diz Kuranski, que já foi a outras Olimpíadas, como Munique 1972 e Atenas 2004.

Além disso, o narcisismo dos atletas após treinos exaustivos para um evento tão monumental também influencia no desejo sexual. Segundo a psicóloga, eles “se sentem especiais, adorados e admirados pelo mundo”, em uma excitação “semelhante à que astros do rock” têm.

Em Sochi 2014 e outras edições de Jogos Olímpicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) fornece aos atletas um largo suprimento de preservativos, como parte do programa de prevenção do HIV da instituição.

Mulheres confiantes

Apesar da sensualidade latente nos Jogos Olímpicos, a realização de fotos sensuais de atletas russas que competem na Olimpíada de Inverno de 2014 em alguns meios de comunicação do país causaram polêmica na Inglaterra nesta semana. O jornal britânico The Telegraph questionou se a intenção das imagens é “explorar” a imagem das mulheres para tirar o foco das “más notícias” envolvendo Sochi 2014, como o “sentimento antigay” ou o fato de a Vila Olímpica parecer um “canteiro de obras”.

O texto questiona se as atletas russas estão se despindo para as câmeras para “vender o país da única maneira que sabem”, ou se simplesmente querem fazer isso porque se sentem bem, e cita a “objetificação” das mulheres no país-sede dos Jogos de Inverno.

Mas a questão não ficou sem resposta. Uma russa que vive na Inglaterra, Yulia Ivanova, afirmou ao jornal que as mulheres do país são “sexualmente confiantes” e gostam de mostrar seus corpos. Segundo ela, na Rússia a sensualidade não é um tabu – é vista como “força e confiança” e não como “prostituição ou degradação”. Ivanova também reclamou que os Jogos de Sochi serão uma “oportunidade” para que a imprensa ocidental “ataque a Rússia e a deixe em pedaços”, focando apenas nas coisas negativas e passando por cima dos pontos positivos.
 
Fonte: Correio do Brasil, 11/02/14

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