A decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, na segunda-feira e conhecida na terça, só agrava o quadro já complicado entre as relações Governo do Pará x Trabalhadores da Educação Pública do Pará.
Mas do que nunca a decisão revela o aparelhamento da Justiça do Estado ao Poder, as vontades do governador. Mas do que nunca a decisão é uma afronta a legislação. Tanto é verdade que parte da argumentação da sentença foi utilizada para apresentar um recurso da entidade representativa ainda no dia de ontem.
O que se quer das partes envolvidas nesse processo é o bom senso. A falta de bom senso está muito presente nas ações do governo estadual.
É de bom alvitre diminuir as horas suplementares, mas a proposta do Sintepp me parece a mais razoável. O Sindicato propõe que a carga horária máxima, 280 horas, seja reduzida neste ano para 260 horas, para 240 horas em 2016 e para 220 horas em 2017.
Quanto ao Piso Nacional do Magistério, a correção deste não pode esperar e o pagamento de retroativo, também não.
Descontar dias parados, fazer novas contratações é prejudicar ainda mais o processo, é criar um clima de insatisfação ainda maior, é provocar a categoria para a briga.
Ameaças não vão surtir o efeito desejado, não faz a categoria arredar o pé e aumenta o desgaste das partes.
Em nome da educação eu digo, negociar é preciso!
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