sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O ENEM começa a perder qualidade e seriedade

Sábado e domingo, o Brasil viu acontecer mais uma prova do ENEM e os mais atentos observaram que muitos fiscais de prova, diferentemente das vezes anteriores, não eram professores. Por que?

Simples, o ENEM está pagando pouco para os seus fiscais, o que desestimula os professores a ocupar o sábado e o domingo para fiscalizar a realização de provas. Já basta receber pouco pelo seu trabalho enquanto servidores das prefeituras e governos estaduais.

Qual a consequência da ausência dos professores quando da realização de provas dessa natureza? O processo tende a se fragilizar por não ter um trabalho com um pouco mais de qualidade, de responsabilidade e seriedade, como o executado pelos mestres na arte de trabalhar o processo de ensino/aprendizagem.

Por outro lado, observa-se que pessoas vinculadas a realização das provas do ENEM começa a formar os seus grupos de "preferidos", o que, logicamente, implica também em perca de qualidade, dependendo da capacidade profissional que os mesmos têm.

A de se salientar, por oportuno, que os espaços de realização das provas, têm que oferecer as condições mínimas para que os candidatos possam sentir-se bem, durante todo o tempo de realização do exame. Numa escola de Itaituba, o calor no momento da prova foi tão insuportável, a ponto dos dois fiscais abandonarem o recinto por algum tempo, havendo o risco da "cola".

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