Sábado e domingo, o
Brasil viu acontecer mais uma prova do ENEM e os mais atentos observaram
que muitos fiscais de prova, diferentemente das vezes anteriores, não
eram professores. Por que?
Simples,
o ENEM está pagando pouco para os seus fiscais, o que desestimula os
professores a ocupar o sábado e o domingo para fiscalizar a realização
de provas. Já basta receber pouco pelo seu trabalho enquanto servidores
das prefeituras e governos estaduais.
Qual
a consequência da ausência dos professores quando da realização de
provas dessa natureza? O processo tende a se fragilizar por não ter um
trabalho com um pouco mais de qualidade, de responsabilidade e
seriedade, como o executado pelos mestres na arte de trabalhar o
processo de ensino/aprendizagem.
Por
outro lado, observa-se que pessoas vinculadas a realização das provas
do ENEM começa a formar os seus grupos de "preferidos", o que,
logicamente, implica também em perca de qualidade, dependendo da
capacidade profissional que os mesmos têm.
A
de se salientar, por oportuno, que os espaços de realização das provas,
têm que oferecer as condições mínimas para que os candidatos possam
sentir-se bem, durante todo o tempo de realização do exame. Numa escola
de Itaituba, o calor no momento da prova foi tão insuportável, a ponto
dos dois fiscais abandonarem o recinto por algum tempo, havendo o risco
da "cola".
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