sábado, 5 de setembro de 2020

General Heleno se insurge contra decisão de Cármen Lúcia sobre Forças Armadas na Amazônia

O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo de extrema direita liderado por Jair Bolsonaro, voltou a se insurgir contra uma decisão da Alta Corte do país. Depois da afronta, os perfis bolsonaristas começaram a usar sua crítica à ministra Cármen Lúcia para atacar o Supremo Tribunal Federal

Brasil 247, 05/09/2020, 11:12 h Atualizado em 05/09/2020, 11:35
    General Augusto Heleno e Ministra Cármen Lúcia (Foto: Carolina Antunes/PR | Nelson Jr./SCO/STF)

Pelo Twitter, o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, criticou a decisão da ministra Cármen Lúcia de pedir informações a Jair Bolsonaro e ao ministro da Defesa, Fernando Azevedo, sobre uso das Forças Armadas na Amazônia.

“A Min Carmen Lúcia, do STF, acolheu ação de um partido político e determinou que Pres Rep e Min Defesa expliquem o uso das F Armadas, na Amazônia. Perdão, cara Ministra, se a Sra conhecesse essa área, sabe qual seria sua pergunta: ‘O que seria da Amazônia sem as Forças Armadas?'”, escreveu o general Heleno. 

Segundo a Veja, a decisão foi tomada pela ministra na terça-feira (1º/9), no âmbito de uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) movida pelo Partido Verde, que pede a suspensão do decreto presidencial que instituiu a Operação Verde Brasil 2, com previsão do emprego das Forças Armadas “na Garantia da Lei e da Ordem e em ações subsidiárias na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos Estados da Amazônia Legal”. 

Na opinião do PV, o decreto promove “verdadeira militarização da política ambiental brasileira” e “usurpa competências” de órgãos de proteção ambiental, como o Ibama.

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