Cerca de 15 mil professores no Paraná participaram de uma assembleia no estádio Vila Capanema na tarde desta terça-feira que decidiu manter a greve já dura 11 dias
Pela manhã, 25 mil docentes e servidores de diversas categorias, segundo a Guarda Municipal, se concentraram em frente à Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) e saíram em caminhada em direção ao estádio na Vila Capanema Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo
Os professores da rede estadual do Paraná decidiram em assembleia na tarde desta terça-feira (5) dar continuidade à greve, que começou em 25 do mês passado. A reunião foi realizada no estádio Durival de Britto, no bairro do Rebouças, e reuniu milhares de professores.
A categoria é contra as mudanças na Paranáprevidência, fundo previdenciário dos servidores públicos paranaenses. O projeto de lei que autoriza as mudanças foi aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador Beto Richa (PSDB) na semana passada.
Na assembleia, o APP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) informou que vai tentar anular a sessão na Assembleia Legislativa que aprovou a matéria e estuda entrar com uma ação de inconstitucionalidade contra a lei.
Durante a votação da matéria na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (29), a Polícia Militar reprimiu protesto da categoria, com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Centenas de pessoas ficaram feridas e 14 foram detidas.
Ato
Um ato realizado por professores, estudantes e sindicatos de outras categorias na manhã de hoje reuniu cerca de dez mil pessoas, segundo estimativa da PM, e cerca de 20 mil, de acordo com organizadores, no Centro Cívico, na capital paranaense.
Os manifestantes se concentram na praça 19 de Dezembro e seguiram em caminhada até a praça Nossa Senhora de Salete, onde fica o palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Durante o protesto, eles colocaram flores brancas nas grades do prédio da Assembleia Legislativa, de onde, no dia 29, foram jogadas bombas de gás contra os professores.
Fonte: Uol, 05/05/2015
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