terça-feira, 5 de maio de 2015

Em assembleia, professores do PR aprovam continuidade de greve

Cerca de 15 mil professores no Paraná participaram de uma assembleia no estádio Vila Capanema na tarde desta terça-feira que decidiu manter a greve já dura 11 dias

Pela manhã, 25 mil docentes e servidores de diversas categorias, segundo a Guarda Municipal, se concentraram em frente à Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) e saíram em caminhada em direção ao estádio na Vila Capanema Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo

Os professores da rede estadual do Paraná decidiram em assembleia na tarde desta terça-feira (5) dar continuidade à greve, que começou em 25 do mês passado. A reunião foi realizada no estádio Durival de Britto, no bairro do Rebouças, e reuniu milhares de professores.

A categoria é contra as mudanças na Paranáprevidência, fundo previdenciário dos servidores públicos paranaenses. O projeto de lei que autoriza as mudanças foi aprovado pelos deputados estaduais e sancionado pelo governador Beto Richa (PSDB) na semana passada.

Na assembleia, o APP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná) informou que vai tentar anular a sessão na Assembleia Legislativa que aprovou a matéria e estuda entrar com uma ação de inconstitucionalidade contra a lei.

Durante a votação da matéria na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (29), a Polícia Militar reprimiu protesto da categoria, com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Centenas de pessoas ficaram feridas e 14 foram detidas.

Ato

Um ato realizado por professores, estudantes e sindicatos de outras categorias na manhã de hoje reuniu cerca de dez mil pessoas, segundo estimativa da PM, e cerca de 20 mil, de acordo com organizadores, no Centro Cívico, na capital paranaense.

Os manifestantes se concentram na praça 19 de Dezembro e seguiram em caminhada até a praça Nossa Senhora de Salete, onde fica o palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Durante o protesto, eles colocaram flores brancas nas grades do prédio da Assembleia Legislativa, de onde, no dia 29, foram jogadas bombas de gás contra os professores.

Fonte: Uol, 05/05/2015

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