De acordo com o ministro Eduardo Pazuello, o contrato prevê 46 milhões de doses até abril e outros 54 milhões até o fim do ano
Brasil 247, 7/01/2021, 17:25 h Atualizado em 7/01/2021, 17:37
CoronaVac e Pazuello (Foto: Reuters)
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, mudou de tom em relação à vacina e ao combate contra a Covid-19, nesta quinta-feira, 7. Em declaração à imprensa, o ministro defendeu “ações para que a gente possa ter a prevenção e os cuidados necessários quanto à Covid-19”.
O general ainda anunciou que assinou um acordo com o Instituto Butantan, que fabrica, em São Paulo, a Coronavac, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac. Segundo ele, o governo assinou a compra de 100 milhões de doses do imunizante até o fim do ano.
De acordo com ele, o contrato prevê 46 milhões de doses até abril e outros 54 milhões até o fim do ano.
“Nós nunca abandonamos as negociações com o Butantan. Ela vem em paralelo. Hoje nós assinamos com o Butantan a compra de 100 milhões de doses até o fim do ano”, declarou Pazuello.
O Instituto Butantan encaminhou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na manhã desta quinta informações a respeito da vacina e fez o pedido de registro emergencial do imunizante. A expectativa do governo do estado é começar a aplicá-la no dia 25 de janeiro.
Pauzello também se solidarizou com as quase 200 mil vidas perdidas pelo novo coronavírus, mas criticou as críticas que são feitas ao governo de Jair Bolsonaro. “Saúde não pode ter bandeira, partido e ideologia”, afirmou ao defender uma união no país.
O ministro, ao contrário de Bolsonaro, que faz ataques frequentes à vacinação, defendeu a realização de mais acordos para adquirir vacinas ao Brasil. “É uma guerra, precisamos usar todas as armas”, afirmou. “Momento de responsabilidade”, destacou.
Ainda, Pazuello afirmou que o Brasil está pronto para começar a vacinação contra o coronavírus em janeiro, apesar de o Ministério da Saúde ter falhado na aquisição de seringas e não ter plano concreto para a vacinação massiva da população.
O ministro também informou que o governo negocia a compra das vacinas da Johnson & Jonhson, da Pfizer e da Moderna.
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