A força-tarefa da Lava Jato tem 1.000 terabytes de informações sobre pessoas e empresas, acordos de delação premiada e de leniência. Em 2020, Aras afirmou que operação era uma "caixa de segredos"
Brasil 247, 8/01/2021, 16:28 h Atualizado em 8/01/2021, 17:01
Augusto Aras e Deltan Dallagnol (Foto: Adriano Machado/Reuters | José Cruz/Agência Brasil)
O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou nesta sexta-feira (8), segundo a Folha de S. Paulo, portaria que determina o amplo compartilhamento interno de dados coletados em investigações conduzidas pelo Ministério Público, incluindo registros sigilosos da Operação Lava Jato.
A portaria foi assinada em conjunto com a corregedora-geral do MPF, Elizeta Ramos, e regulamenta como será realizado o processo de recebimento, o armazenamento e o compartilhamento das informações.
A força-tarefa da Lava Jato de Curitiba tem 1.000 terabytes de material coletado durante a operação, incluindo registros sobre pessoas e empresas, acordos de delação premiada e de leniência. Os dados estão sob posse da Sppea (Secretaria de Perícia, Pesquisa e Análise), órgão da PGR (Procuradoria-Geral da República).
Com a nova determinação, procuradores à frente de investigações podem solicitar à Sppea arquivos para corroborar seu trabalho. Cabe a secretaria reunir documentos e enviar relatório ao procurador que fez a solicitação.
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