"Governo" Temer acabou!
Fonte: Conversa Afiada, 17/06/2016
Créditos: Roberto Stuckert Filho/PR
No Vermelho:
PCdoB: Plebiscito já para derrotar o golpe e restaurar a democracia
Em nota, a Comissão Política Nacional do PCdoB, reunida nesta quinta-feira (16), prega que as forças democráticas políticas e sociais, ao lado da presidenta eleita Dilma Rousseff, se comprometam a convocar plebiscito sobre a antecipação de eleições presidenciais diretas, caso ela retorne ao cargo.
O partido também defende sinalizações de Dilma no sentido de que seu governo fortalecerá a democracia, se empenhará por uma reforma política, irá assegurar conquistas sociais e liderar um pacto para que o país vença a recessão e adentre a um novo ciclo de desenvolvimento.
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O governo interino, a começar da composição de seu ministério, é todo ele voltado não para verdadeiramente governar o país, mas sim para consolidar o golpe no julgamento do Senado Federal, no qual se maquina, a qualquer preço, a condenação da presidenta Dilma Rousseff. Por isto, a bancada do golpe busca, através de manobras, abreviar ao máximo o julgamento e prejudicar, e até mesmo obstruir, o exercício do direito de defesa da presidenta.
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Embora em minoria na Comissão, um grupo de senadores e senadoras partidários da democracia – do qual faz farte, com destaque, a senadora do PCdoB, Vanessa Grazziotin – tem enfrentado com altivez esse estratagema dos golpistas, e a ação aguerrida de todos tem demonstrado cabalmente que a presidenta Dilma Rousseff não cometeu nenhum crime de responsabilidade.
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A proposta do Plebiscito, por motivações variadas, ganha apoio no Senado, e espelha a vontade do povo e dos trabalhadores, conforme pesquisas e tomada de posição de suas entidades e seus movimentos. E ganha também crescente convergência, embora ainda existam legítimas divergências e dúvidas no elenco das forças políticas e sociais que são o núcleo propulsor da resistência democrática.
Tendo em conta essa realidade, e por suas próprias convicções, a presidenta Dilma já sinalizou publicamente que – de comum acordo com a frente política e social que luta pela democracia – poderá, sim, com base inclusive numa carta ao povo, abraçar como sua a bandeira do Plebiscito por eleições presidenciais diretas.
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