"A fresta que pode permitir ao bloco de 22 senadores que votaram contra o impeachment, em 12 de maio, ampliar-se para atingir o número necessário para encerrar o governo de Michel Temer chama-se 'plebiscito'", afirma o colunista do 247 Paulo Moreira Leite.
Segundo ele, a proposta "abre a possibilidade de cimentar os dois grupos políticos que se opuseram ao impeachment até agora, mas não conseguiam unir-se (...) para garantir o retorno da presidente" - um liderado pelo PT e o outro em defesa de novas eleições.
O problema de propor um novo pleito antes de 2018, lembra PML, é o fato de envolver a renúncia de Dilma e de Temer, algo improvável.
"O plebiscito elimina isso", avalia: "Sou contra o impeachment e a favor de eleições ainda este ano", afirma o senador Roberto Requião (PMDB-PR), autor da ideia que foi apresentada em um jantar com 30 senadores em Brasília há dois dias.
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