domingo, 3 de novembro de 2013

Greve dos professores da rede estadual é deflagrada em Santarém

Durante a Assembléia de quinta-feira os professores fizeram duras críticas ao governador Simão Jatene 

Em Assembléia os professores decidiram paralisar as atividades

Depois de muitos debates, informes e esclarecimentos, a categoria dos servidores em educação de Santarém, filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública no Pará (SINTEPP), decidiu pela greve, na Assembléia realizada na noite desta quinta, 31, na Escola Onésima Pereira de Barros, com isso, o município é mais um a aderir ao movimento paradista que em Belém já dura mais de um mês.

A decisão não foi unânime, porém, segundo os professores, reflete o estado de indignação perante um governo que pouca resposta dá diante das negociações na capital.

De acordo com os professores, a luta é por uma educação de qualidade de verdade, que valorize o educador, funcionários de escolas e principalmente o alunado. O comando de greve estará se reunindo na próxima semana, para a construção da pauta de luta.

Durante a Assembléia de quinta-feira, houve muitas discussões favoráveis e contrárias à deflagração da greve. Um grupo de servidores colocou a situação de reformas em várias escolas e, por conta disso, a adequação do calendário letivo, que, segundo eles, inviabilizaria qualquer paralisação neste momento. Diante disso, outros se manifestaram dizendo que esta “retaliação” no calendário letivo não está certo, ou seja, querem um calendário unificado independente das especificidades de cada educandário.

O Sistema Modular de Ensino – SOME – independente da decisão da Assembleia decidiu continuar paralisado.

REIVINDICAÇÃO – A pauta de reivindicação é a mesma de Belém, Plano de Carreiras, Cargos e Salários, além da situação de algumas escolas estaduais que estão com as obras “emperradas”. O Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública no Pará (Sintepp) deve organizar um ato público a partir de segunda-feira, 04, . Os alunos da rede pública caminham para o último bimestre do ano e a greve deve atrasar o término das aulas que estava prejudicada por outra greve passada.

Fonte: O Impacto, 01/11/13

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