Jair Bolsonaro procurou o presidente do PSL, Luciano Bivar, para tentar uma reaproximação com o partido. A legenda criada por Bolsonaro, Aliança Pelo Brasil, não vai sair do papel. Bolsonaro exigiu a expulsão de sete deputados e um senador, entre a deputada Joice Hasselmann. Bivar disse não
Brasil 247, 28/08/2020, 11:03 h Atualizado em 28/08/2020, 14:07
Luciano Bivar e Bolsonaro (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados | Marcos Corrêa/PR)
No mês de julho deste ano, Jair Bolsonaro telefonou ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, para tentar uma reaproximação com o partido, uma vez que a Aliança Pelo Brasil carece de requisitos mínimos, como número de assinaturas, para sair do papel. No entanto, Bolsonaro exigiu oito expulsões de parlamentares do Partido Social Liberal, sendo um senador e sete deputados, e recebeu uma negativa de Bivar. A reportagem é da revista Veja.
Interlocutores de Bivar e Bolsonaro informaram que foi um contato que quebrou o gelo entre os dois.
A saída de Jair Bolsonaro do PSL foi anunciada em outubro de 2019, quando ele disse “não divulga isso [vídeo]. O cara está queimado para caramba lá. Esquece o partido” a um apoiador que dizia que Bolsonaro e Bivar estavam juntos, em gravação de vídeo.
O senador Major Olímpio e os deputados Joice Hasselmann, Julian Lemos e Junior Bozzella integram a lista de exigência de oito expulsões do PSL para que Jair Bolsonaro volte ao partido. Em resposta, Bivar disse que “a legislação eleitoral impede que se tire qualquer um deles. Não podemos, por uma vontade política que afronta o resultado de uma eleição, simplesmente expulsar o cidadão”.
O partido estuda uma outra solução que agrade a Bolsonaro, acrescenta a reportagem.
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