Em ação popular, o advogado Arthur Oliveira Dias da Silva questiona o ingresso do filho da deputada Carla Zambelli no Colégio Militar de Brasília sem que o aluno tivesse prestado concurso público. A juíza Noemi de Oliveira pediu uma manifestação de Zambelli e do comandante do Exército, general Edson Pujol
Brasil 247, 31/08/2020, 17:51 h Atualizado em 31/08/2020, 20:34
Edson Pujol e Carla Zambelli (Foto: Elson Sempé Pedroso/CMPA | Michel Jesus/Câmara dos Deputados)
A juíza Noemi Martins de Oliveira, da 5ª Vara Cível Federal de São Paulo, determinou que a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e o comandante do Exército, general Edson Pujol, expliquem a matrícula do filho da parlamentar no Colégio Militar de Brasília sem que este tivesse prestado concurso público, segundo Fernando Molica, da CNN.
Em Ação Popular, o advogado Arthur Oliveira Dias da Silva diz que Pujol fez uso de um “subterfúgio questionável para justificar o ingresso obscuro do estudante no Colégio Militar de Brasília".
A autorização para a matrícula do estudante foi publicada em agosto de 2019 no Boletim de Acesso Restrito do Exército, sob o argumento de que casos “considerados especiais poderão ser julgados pelo Comandante do Exército”, em suposta conformidade com um artigo das Disposições Transitórias do Regulamento dos Colégios Militar. O artigo, porém, não trata de matrículas.
Arthur Oliveira Dias da Silva pede que o ingresso do aluno seja cancelado e que Zambelli e Pujol sejam condenados a ressarcir os prejuízos causados à União.
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