A ação ordinária da estatal, com direito a voto em assembleia (PETR3), passou de R$ 9,58, no fechamento de 31 de março, para R$ 14,25 nesta quinta-feira (30), numa valorização de 48,75%.
Plataforma da Petrobras
Já o papel preferencial da estatal, com prioridade na distribuição de dividendos (PETR4), avançou de R$ 9,73 para R$ 13,05 em abril, num avanço de 34,12%.
No mesmo período, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, acumulou alta de 9,93%.
Mudanças no Conselho de Administração
A alta do dia foi influenciada pelo anúncio de mudanças no Conselho de Administração da petroleira, definidas em reunião na véspera.
O governo federal permitiu uma mudança quase completa no colegiado, com a eleição de seis novos membros, dos sete que representam a União. Apenas o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, foi reeleito.
Os acionistas aprovaram a indicação do presidente-executivo da mineradora Vale, Murilo Ferreira, para presidir o Conselho.
Foram eleitos, ainda, outros três conselheiros, sendo um indicado pelos acionistas minoritários ordinaristas, um pelos acionistas minoritários preferencialistas, e outro pelos funcionários da estatal.
O mercado avaliou como positiva a opção por conselheiros com um perfil de mercado ou da indústria, em vez de políticos ou ministros.
Divulgação de balanço acalma mercado
A Petrobras também divulgou em abril seus resultados financeiros de 2014, aprovados pela auditoria independente.
Apesar de o balanço expor prejuízo de R$ 21,6 bilhões no ano passado, além deperdas de R$ 6,2 bilhões com corrupção, sua divulgação trouxe alívio ao mercado e pôs fim a uma longa espera.
"Apesar dos grandes desafios, a divulgação do balanço tirou um grande peso das costas da Petrobras e do próprio país, o que ajuda nos ativos de modo geral", disse o gestor Joaquim Kokudai, sócio na sócio na JPP Capital Gestão de Recursos, à agência de notícias Reuters.
Fonte: Uol, SPaulo, 30/04/2015
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