Governador do Maranhão se manifesta "em apoio a todas as investigações e em combate à corrupção", mas afirma que "isso não pode se transformar num vale-tudo".
"É preciso observar o que a Constituição e as leis determinam e neste caso concreto, infelizmente, da interceptação telefônica [de Lula e Dilma], houve várias violações legais", disse Flávio Dino (PCdoB), que é advogado e ex-juiz federal.
Ele ressalta que "não era possível o vazamento de áudios" pelo juiz Sérgio Moro e que a gravação não tinha mais autorização da Justiça.
"Obviamente, se não havia ordem judicial vigente, a prova é ilícita, é claro que houve uma ilegalidade", afirmou.
O governador apontou ainda "ao bom senso e ao diálogo".
"Faço um apelo ao respeito às regras do jogo democrático", declarou, reafirmando que não há motivos jurídicos para a interrupção do mandato da presidente Dilma.
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