quinta-feira, 24 de março de 2016

Aragão: Moro não ficará sem resposta!

Moro pode ir em cana antes do Cunha!
Aloyzio Speer Cardozo é o da esquerda

O Conversa Afiada se apropria da forma mais tosca de entrevista – excelente – que Rodrigo Martins fez com Eugênio Aragão, o novo Ministro da Justiça – ufa !, não há mal que sempre dure… - , para a Carta Capital.

O Conversa Afiada chama a atenção para alguns aspectos centrais dessa entrevista:

- Moro cometeu uma falta grave ao divulgar os grampos com a Presidenta Dilma;

- demonstrou intenção política;

- cometeu um acinte à Segurança Nacional;

- e infringiu o artigo 10 da Lei de Interceptações !

Ou seja, pode ir em cana!

- delegado da PF que der entrevista sem autorização será punido;

A rapaziada de Curitiba, que grampeia mictório de preso, vai pensar duas vezes antes de falar com a Globo...

- Lula aceitou o cargo para se defender do Moro?

Isso é lenda urbana!

(Repare, amigo navegante, que Aragão é mortífero. “Lenda urbana” é uma expressão comum nas entrevistas desrespeitosas do Gilmar, o empresário que também dá expediente no Supremo. Aragão já tinha mandado o Gilmar calar a boca, em alemão).

(O Conversa Afiada supõe que o empresário Gilmar, hoje, dedique mais ódio à Dilma e ao Lula pela nomeação do Aragão do que pela desmoralização estrepitosa de que foi vitima em Portugal!)

- o Daiello fica?

(Daiello é o diretor- geral (sic) da PF, aquele que tentou impedir o destemido Juiz De Sanctis de desfechar a Operação Satiagraha e se tornou da irrestrita confiança do )?

“É perfeitamente possível que alguns não queiram trabalhar comigo, assim como posso não querer trabalhar com eles.”

(Daiello, é melhor sair do que ser saído.)

- “O Ministério da Justiça tem um poder hierárquico sobre a PF, que também se consubstancia no controle disciplinar… Queremos uma policia de excelência e isso não se compraz com o vazamento clandestino de informações.”

Portanto, o Ministro Aragão concorda com a tese de que Polícia sem chefe é Polícia da ditadura.

Liberdade total, autonomia irrestrita, indisciplina consentida é do que se valia o delegado Fleury, que saía por aí matando quem quisesse e não tinha que dar satisfação a chefe nenhum!

Ah, cinco anos depois de vacância, o Ministério da Justiça passa a ter chefe!

Se o Aragão estivesse aí há cinco anos, o Moro não tinha se tornado esse ditador de Curitiba!

Ele é uma obra conjunta do zé da Justiça com o Aloysio Mercadante, aqui chamado de General Assis Oliva.

Eles são o Albert Speer do Moro!

Paulo Henrique Amorim







Fonte: Conversa Afiada, 24/03/2016

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