Moro pode ir em cana antes do Cunha!
Aloyzio Speer Cardozo é o da esquerda
O Conversa Afiada se apropria da forma mais tosca de entrevista – excelente – que Rodrigo Martins fez com Eugênio Aragão, o novo Ministro da Justiça – ufa !, não há mal que sempre dure… - , para a Carta Capital.
O Conversa Afiada chama a atenção para alguns aspectos centrais dessa entrevista:
- Moro cometeu uma falta grave ao divulgar os grampos com a Presidenta Dilma;
- demonstrou intenção política;
- cometeu um acinte à Segurança Nacional;
- e infringiu o artigo 10 da Lei de Interceptações !
Ou seja, pode ir em cana!
- delegado da PF que der entrevista sem autorização será punido;
A rapaziada de Curitiba, que grampeia mictório de preso, vai pensar duas vezes antes de falar com a Globo...
- Lula aceitou o cargo para se defender do Moro?
Isso é lenda urbana!
(Repare, amigo navegante, que Aragão é mortífero. “Lenda urbana” é uma expressão comum nas entrevistas desrespeitosas do Gilmar, o empresário que também dá expediente no Supremo. Aragão já tinha mandado o Gilmar calar a boca, em alemão).
(O Conversa Afiada supõe que o empresário Gilmar, hoje, dedique mais ódio à Dilma e ao Lula pela nomeação do Aragão do que pela desmoralização estrepitosa de que foi vitima em Portugal!)
- o Daiello fica?
(Daiello é o diretor- geral (sic) da PF, aquele que tentou impedir o destemido Juiz De Sanctis de desfechar a Operação Satiagraha e se tornou da irrestrita confiança do zé)?
“É perfeitamente possível que alguns não queiram trabalhar comigo, assim como posso não querer trabalhar com eles.”
(Daiello, é melhor sair do que ser saído.)
- “O Ministério da Justiça tem um poder hierárquico sobre a PF, que também se consubstancia no controle disciplinar… Queremos uma policia de excelência e isso não se compraz com o vazamento clandestino de informações.”
Portanto, o Ministro Aragão concorda com a tese de que Polícia sem chefe é Polícia da ditadura.
Liberdade total, autonomia irrestrita, indisciplina consentida é do que se valia o delegado Fleury, que saía por aí matando quem quisesse e não tinha que dar satisfação a chefe nenhum!
Ah, cinco anos depois de vacância, o Ministério da Justiça passa a ter chefe!
Se o Aragão estivesse aí há cinco anos, o Moro não tinha se tornado esse ditador de Curitiba!
Ele é uma obra conjunta do zé da Justiça com o Aloysio Mercadante, aqui chamado de General Assis Oliva.
Eles são o Albert Speer do Moro!
Paulo Henrique Amorim
Fonte: Conversa Afiada, 24/03/2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário