Sim, é isso mesmo que você acabou de ler: a revista Veja, da família Civita, usou seu principal colunista, Roberto Pompeu de Toledo, para desembarcar de vez do movimento golpista, que havia sido iniciado pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG).
No texto "Razões contra o impeachment", Pompeu, que era chamado por Roberto Civita de "príncipe do colunismo brasileiro", elenca sete motivos para apoiar a permanência da presidente Dilma Rousseff até 2018, ou seja, o último ano de seu segundo mandato.
Segundo ele, se Dilma saísse agora, vitimizada por um golpe, o maior beneficiado seria o ex-presidente Lula, que, da oposição, pavimentaria o caminho para um retorno triunfal; ameaças de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), portanto, não terão mais guarida na revista que vinha sendo ponta-de-lança do golpismo.
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