quinta-feira, 2 de julho de 2015

Ações inconstitucionais? A quem recorrer? Quando?

Nos últimos meses, frequentemente leio e ouço que a postura e decisões do presidente do Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha, do PMDB e do juiz Federal, Sérgio Moro, ferem a Constituição Federal.

Sabemos que o Brasil é um país onde vigora o estado democrático de direito e, por conseguinte, a lei deve pautar as ações, as posturas, as atitudes de nossas autoridades.

De uma coisa todo mundo tem certeza, tanto Sérgio Moro quanto Eduardo Cunha, aliados da mídia golpista todos os dias estão na telinha. Tem verdades, mas também tem muita deturpação, mentiras, escamoteamentos.

De repente, a direita com um trabalho ideológico consistente, consegue massificar suas ideias, passa a controlar pessoas, comunidades e outros espaços, avançando sobre direitos e conquistas que levaram décadas para se tornar leis.

Sociologicamente, de acordo com os conceitos durkheimianos é possível verificar o início de uma crise moral, crise de valores, caminhando para a anomia. 

Qualquer pessoa por mais ingênua que seja percebe que pela primeira vez na história do país, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal, a Justiça Federal e a Procuradoria Geral da República, nunca tiveram tanta liberdade e condição de fazer o seu trabalho. Por outro lado, só sendo tolo pra não perceber os vazamentos seletivos e o alvo pre-determinado. 

O que fazer neste contexto de tantas mentiras, tanta corrupção e da Constituição pisoteada? Valha-nos quem?

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