Ministro Marco Aurélio Melo, do Supremo Tribunal Federal, rebateu neste domingo, 5, a declaração do juiz Sérgio Moro, que comanda a Operação Lava Jato, de que não prende para forçar delações; "Alguma coisa está errada, porque está na Constituição o princípio da não culpabilidade", afirmou Mello.
"Se está generalizando a prisão. Qual é a ordem natural? Apurar para, selada a culpa, prender-se em execução da pena", ensina o magistrado. Ministro disse que duvida que todas as confissões sejam voluntárias e, como o colega Luiz Fachin, vê fragilidade em considerar a palavra do delator como prova.
"Não posso imaginar que todas essas delações, principalmente delação que parte de alguém que está entre quatro paredes, sejam espontâneas"; "A palavra do corréu não serve para respaldar a condenação".
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