No ano que vem, provavelmente teremos eleições para prefeito e vereadores em mais de 5 mil e 600 municípios brasileiros. Digo provavelmente porque no Congresso Nacional se discute a Reforma Política e um dos pontos é fazer com que as eleições sejam casadas, ou seja, se a proposta virar lei, teremos a ampliação dos mandatos atuais de prefeitos e vereadores, para seis anos e, em 2018 faremos uma eleição para prefeito, vereador, governador, deputado estadual, deputado federal, senador e presidente da República. O lado bom é que economizaremos milhões de reais, caso façamos eleições apenas de quatro em quatro anos ou de cinco em cinco anos, como querem outros.
Em Itaituba, as estratégias já estão sendo trabalhadas visando as próximas eleições. Uma delas é desconstruir a pré-candidatura de Valmir Climaco de Aguiar. Outra, é fomentar o maior número possível de pretensos candidatos. Outra, ainda, é jogar na vala comum quem administrou ou administra o município objetivando o novo. Adivinhem quem são os estrategistas!
Por falar em ação estratégica, Dilma acaba de cobrar a fatura do PMDB, colocando Michel Temer como articulador e negociador do Governo Federal. Das três uma, ou PMDB se unifica e faz o papel de aliado efetivamente, ou continua tendo essa postura dúbia de aliado e oposição ao mesmo tempo ou vai de vez para a oposição. Por essa Eduardo Cunha, Renan Calheiros e Michel Temer não esperavam!
Sou contra a corrupção e minha vida é uma prova incontestável desse discurso. Condeno veementemente essa prática, mais sei que ela está presente em todas as instâncias de governo e na iniciativa privada. Vou mais longe, quando um gestor sai do governo sem roubar, é chamado de bobo, de besta, por aqueles que deveriam cobrar seriedade no trato da coisa pública, o próprio povo.
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