Um estudo sobre assassinatos no mundo, divulgado nesta quinta-feira (10) pela Escritório da Nações Unidas sobre Drogas e Crime, em Londres, aponta que o Brasil registra 11,4% do total de mortes do planeta.
Segundo o estudo da ONU , 437 mil pessoas foram mortas em 2012 no mundo, em 2012; desses, 50.108 foram no Brasil. As maiores taxas de homicídios no planeta estão na América Latina e África.
O levantamento relata preocupação com o crescimento dos casos no Norte e Nordeste do país.
Segundo o texto, a taxa média de homicídios brasileira - 25,2 por cada 100 mil habitantes - é quatro vezes maior que a mundial, que ficou em 6,2 para 100 mil.
Honduras registrou a maior taxa, de 90,4. Na América do Sul, o ranking é liderado pela Venezuela (53,7 por 100 mil), seguido por Colômbia (30,8) e Brasil.
Os dados mundiais apontam que 80% das vítimas de homicídio são homens, que também são os assassinos em 95% dos caso.
O jornalista Tim Lopes, da TV Globo, ganhador do Prêmio Esso em 2001 pela série "Feira das drogas", veiculada no Jornal Nacional, foi sequestrado, torturado e morto por traficantes em 2 de junho de 2002 Leia mais 07.06.2002 - Reprodução/TV Globo
"Mais da metade das vítimas de homicídios têm menos de 30 anos de idade, com crianças menores de 15 anos de idade representando pouco mais de 8% de todos os homicídios", aponta o estudo.
Segundo o estudo da ONU , 437 mil pessoas foram mortas em 2012 no mundo, em 2012; desses, 50.108 foram no Brasil. As maiores taxas de homicídios no planeta estão na América Latina e África.
Segundo o texto, a taxa média de homicídios brasileira - 25,2 por cada 100 mil habitantes - é quatro vezes maior que a mundial, que ficou em 6,2 para 100 mil.
Honduras registrou a maior taxa, de 90,4. Na América do Sul, o ranking é liderado pela Venezuela (53,7 por 100 mil), seguido por Colômbia (30,8) e Brasil.
Os dados mundiais apontam que 80% das vítimas de homicídio são homens, que também são os assassinos em 95% dos caso.
O jornalista Tim Lopes, da TV Globo, ganhador do Prêmio Esso em 2001 pela série "Feira das drogas", veiculada no Jornal Nacional, foi sequestrado, torturado e morto por traficantes em 2 de junho de 2002 Leia mais 07.06.2002 - Reprodução/TV Globo
"Mais da metade das vítimas de homicídios têm menos de 30 anos de idade, com crianças menores de 15 anos de idade representando pouco mais de 8% de todos os homicídios", aponta o estudo.
Falsa estabilidade
O relatório cita o Brasil como "um bom exemplo de estabilidade na taxa de homicídios", mas afirma que os números vem "disfarçando disparidades regionais."
Os dados brasileiros usados como referência para o estudo são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta Alagoas como o Estado mais violento do pais, com taxa de homicídio de 76,3 por cada 100 mil habitantes --se fosse um país, seria o segundo mais violento do mundo.
Tayná Adriane da Silva, 14, desapareceu em 25 de junho de 2013, após avisar a mãe que estava voltando para casa. No dia 27, a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, prendeu quatro suspeitos, que teriam confessado ter estuprado e matado a adolescente. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado submerso num poço na região. O sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos acusados. Eles afirmaram posteriormente ter confessado o crime após serem torturados. Quinze policiais foram transformados em réus no caso Leia mais Reprodução/CGN
"Apesar de a taxa de homicídios pouco ter mudado ao longo dos últimos 30 anos, houve mudanças significativas nos seus diferentes estados. As taxas de homicídio caíram nos Estados e cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles têm subido em outras partes do país, especialmente no Norte e Nordeste", destaca.
O exemplo de crescimento da violência nas duas regiões está na alta de taxa de homicídios, que subiu quase 150%, entre 2007 e 2011, nos Estados da Paraíba e Bahia.
A única exceção à tendência de crescimento nas duas regiões é Pernambuco, "que experimentou uma diminuição da sua taxa de homicídios durante esse período de tempo, embora ele ainda está em um nível elevado."
Fonte: Uol, 10/04/14
O relatório cita o Brasil como "um bom exemplo de estabilidade na taxa de homicídios", mas afirma que os números vem "disfarçando disparidades regionais."
Os dados brasileiros usados como referência para o estudo são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta Alagoas como o Estado mais violento do pais, com taxa de homicídio de 76,3 por cada 100 mil habitantes --se fosse um país, seria o segundo mais violento do mundo.
Tayná Adriane da Silva, 14, desapareceu em 25 de junho de 2013, após avisar a mãe que estava voltando para casa. No dia 27, a delegacia do Alto Maracanã, em Colombo, prendeu quatro suspeitos, que teriam confessado ter estuprado e matado a adolescente. No dia seguinte, o corpo dela foi encontrado submerso num poço na região. O sêmen encontrado nas roupas da menina não era de nenhum dos acusados. Eles afirmaram posteriormente ter confessado o crime após serem torturados. Quinze policiais foram transformados em réus no caso Leia mais Reprodução/CGN
"Apesar de a taxa de homicídios pouco ter mudado ao longo dos últimos 30 anos, houve mudanças significativas nos seus diferentes estados. As taxas de homicídio caíram nos Estados e cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, mas eles têm subido em outras partes do país, especialmente no Norte e Nordeste", destaca.
O exemplo de crescimento da violência nas duas regiões está na alta de taxa de homicídios, que subiu quase 150%, entre 2007 e 2011, nos Estados da Paraíba e Bahia.
A única exceção à tendência de crescimento nas duas regiões é Pernambuco, "que experimentou uma diminuição da sua taxa de homicídios durante esse período de tempo, embora ele ainda está em um nível elevado."
Fonte: Uol, 10/04/14
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