Cheia do Rio Madeira deixou submerso o distrito de São Carlos, em Rondônia: causa seria excesso de chuvas na Bolívia Foto: Daiane Mendonça/Governo RO
Vista aérea da zona portuária de Porto Velho, Rondônia, onde o nível do rio Madeira bateu recorde histórico em cem anos de medições e está afetando diretamente milhares de famílias. Desde o fim de fevereiro, Porto Velho está em estado de calamidade pública Avener Prado/Folhapress
Escola Municipal Liberdade, em Manicoré, Amazonas, está alagada
Com 16 bairros afetados com as inundações e desmoronamentos de solo, a Prefeitura de Rio Branco decretou situação emergência na manhã desta terça-feira, 4. Em Brasília, o governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre, participam no Ministério da Integração Nacional, de audiência com o ministro, Francisco José Coelho Teixeira, em busca de apoio do governo federal.
Avenida São José, na frente da cidade de Itaituba, aos poucos vai ficando intransitável. Vários pontos da cidade apresentam estado crítico e famílias desabrigadas Foto de Jota Parente
Ruas alagadas em Tucuruí, no Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)
O coordenador adjunto da Defesa Civil do Pará, major Augusto Lima, explicou que 900 famílias foram atingidas em Marabá. “Na cidade, temos em torno de 350 famílias desabrigadas. Em Tucuruí, 100 famílias foram atingidas com a cheia dos rios e 50 estão desabrigadas. Em Parauapebas, segundo a Defesa Civil, 70 famílias estão desabrigadas.
Frente da cidade em Marabá, atingida pela enchente do rio Tocantins
“A cidade de Altamira começa a ter problemas com a cheia do Rio Xingu. Se o nível continuar aumentando, poderemos ter desabrigados em alguns dias”, afirma Lima. A Defesa Civil retirou os moradores das áreas atingidas e encaminhou para abrigos. As vítimas estão recebendo alimentos dos governos municipais.
“É sazonal. Todo ano é a mesma coisa. Esse é um período que chove mesmo no Pará, não está fora da normalidade. As pessoas são retiradas da área de risco, mas depois da chuva eles voltam”, diz Lima.
Ruas alagadas em Tucuruí, no Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)
O coordenador adjunto da Defesa Civil do Pará, major Augusto Lima, explicou que 900 famílias foram atingidas em Marabá. “Na cidade, temos em torno de 350 famílias desabrigadas. Em Tucuruí, 100 famílias foram atingidas com a cheia dos rios e 50 estão desabrigadas. Em Parauapebas, segundo a Defesa Civil, 70 famílias estão desabrigadas.
Frente da cidade em Marabá, atingida pela enchente do rio Tocantins
“A cidade de Altamira começa a ter problemas com a cheia do Rio Xingu. Se o nível continuar aumentando, poderemos ter desabrigados em alguns dias”, afirma Lima. A Defesa Civil retirou os moradores das áreas atingidas e encaminhou para abrigos. As vítimas estão recebendo alimentos dos governos municipais.
“É sazonal. Todo ano é a mesma coisa. Esse é um período que chove mesmo no Pará, não está fora da normalidade. As pessoas são retiradas da área de risco, mas depois da chuva eles voltam”, diz Lima.
A histórica enchente do Rio Madeira, Tapajós, Negro, Tocantins, Xingu, Parauapebas e Itacaíunas, está afetando muito a vida de moradores de partes mais baixas de cidades localizadas próximas ou as margens dos mesmos.
Os efeitos das enchentes desses são as dificuldades de acesso a vários municípios, prejudicando o abastecimento de produtos básicos. Rio Branco, capital do Acre, é um exemplo claro dessa situação. A rodovia federal BR 364, que liga Rondônia ao Acre, está interditada e há todo um esforço dos governos para garantir a sobrevivência da população afetada.
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