A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira (24), em viagem ao Amazonas, Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prorroga por mais 50 anos a vigência da Zona Franca de Manaus. Promessa de campanha de Dilma, o projeto, que também prevê a extensão da zona franca para a região metropolitana da capital amazonense, precisa ser aprovado ainda por Câmara e Senado para entrar em vigor.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado da presidente Dilma Rousseff e do governador do Amazonas, Omar Aziz, durante cerimônia em Manaus (Foto: Roberto Stuckert Filho / Presidência)A decisão já havia sido anunciada em sua última viagem a Manaus, em setembro, quando a presidente havia afirmado que a prorrogação do prazo era um "compromisso de honra". Na ocasião, não chegou a estabelecer prazo para a medida. Atualmente, os incentivos da Zona Franca vencem em 2023.
"A Zona Franca, que o presidente Lula, quando ela estava praticamente sendo enterrada pelos governos anteriores, prorrogou a primeira vez. E agora damos continuidade a isso", disse, durante seu discurso na cerimônia de inauguração da ponte Rio Negro, que liga a cidade de Manaus a Iranduba. A obra, que havia sido iniciada durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, demorou três anos para ser entregue em meio a impasses ambientais.
Na mesma ocasião, Dilma defendeu conciliar desenvolvimento e meio ambiente e destacou a importância de obras de desenvolvimento na preservação do patrimônio ambiental da região.
Lula, que também estava presente, fez breve discurso. Citou a importância da obra para a região e exaltou o papel feminino na política.
A Ponte Rio Negro vai ligar Manaus a Iranduba e tem 3.595 metros de comprimento. A ligação foi realizada sob o custo total de R$ 1,099 bilhão e levou quase quatro anos para ser concluída. Para os amazonenses, é a obra mais aguardada dos últimos anos e representa novas alternativas de desenvolvimento.
Com a Ponte, a integração da Região Metropolitana de Manaus (RMM) se transformará em uma realidade em termos de logística. A ponte será um incentivo a projetos de infraestrutura para o outro lado do Rio Negro
Fonte: Blog do Gilson Vasconcelos, 24/10/2011
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