Delatado por receber propinas de R$ 500 mil da Odebrecht, o ministro Aloysio Nunes Ferreira, do Itamaraty, admitiu em depoimento à Polícia Federal que pediu doações à empreiteira Odebrecht para a campanha eleitoral de 2010.
O ministro também admitiu ter participado de reuniões no Palácio do Bandeirantes, sede do governo paulista, com o delator Carlos Armando Paschoal, que o acusa de receber R$ 500 mil em propina por meio de caixa 2, através de aditivos contratuais das obras de construção do Rodoanel, em São Paulo.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu que o ministro volte a ser ouvido sobre o episódio.
Na época, o Estado era governado pelo senador José Serra (PSDB).
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