sábado, 25 de novembro de 2017

O DNA punitivista do MPF


Para o ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, "não surpreenderam as alegações finais apresentadas pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contra a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo".

"Como na parábola do escorpião e da tartaruga, Sua Excelência não podia negar sua natureza. Afinal, para chegar lá, não contou com a indicação de um chefe de governo eleito e com contas a prestar à sociedade", destaca.

Para Aragão, "o Ministério Público Federal se livrou do aventureirismo de Janot, mas está longe de se livrar da praga do punitivismo que foi plantado contra o PT e acabou por se alastrar por toda a política, para ceifar, por igual, guerreiros democráticos como Gleisi Hoffmann e atores reacionários e antipopulares, que têm no patrimonialismo e no clientelismo corruptos sua prática cotidiana".

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