quarta-feira, 5 de abril de 2017

TSE: julgamento fica para o dia de São Mendes

Brito concorda: fica para quando Michelzinho voltar de Harvard...

Conversa Afiada, 04/04/2017

Do Tijolaço, de Fernando Brito:

A atitude do relator Herman Benjamin de sugerir a complementação do prazo de alegações finais e – mais importante – a oitiva de testemunhas que ele próprio negara, quando pedidas pela defesa (no que foi, aliás, acompanhado pelo Ministério Público) mostra não um arrependimento, mas um temor e uma conveniência. 

O temor de que o processo esteja cheio de nulidades. E a conveniência de que Michel Temer pode contar com tudo o que delongue a cassação de seu mandato. 

O efeito prático é o de que reabre-se a instrução criminal, na fase de prova, o que “estica” por tempo indeterminado o processo. 

Por mais que digam o contrário, é inevitável que, após as oitivas e eventuais fatos novos, se peça para apresentar provas. 

Não tenho nenhuma vergonha de reconhecer que, desta vez, o “ministro honorário” Merval Pereira tem razão ao dizer que o julgamento fica para o “Dia de São Nunca”. 

Ou ao “Dia do Seu Mendes”.

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