O lobista da Odebrecht em Brasília, Claudio Melo Filho, contou ao ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, como se deu o famoso jantar no Palácio do Jaburu, com a presença de Marcelo Odebrecht, Michel Temer e Eliseu Padilha, em que se acertou um pagamento de R$ 10 milhões, pelo caixa dois da empreiteira, ao PMDB.
Marcelo pretendia concentrar a doação à campanha do PMDB ao governo de São Paulo, mas foi impedido por Temer e Padilha.
“Ambos (Temer e Padilha) disseram: Marcelo, mas não dá para você contribuir com o PMDB e destinar só para uma pessoa”, afirmou o delator.
Parte do dinheiro acabou sendo entregue no escritório de José Yunes, melhor amigo de Temer, que disse ter sido "mula" de Padilha; Benjamin irá propor a cassação de Temer.
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