Desde que assumiu o poder, há mais de nove meses, Michel Temer tem seguido à risca o roteiro traçado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR); todos os seus movimentos visam proteger a classe política e estancar a sangria da Lava Jato.
É isso o que explica a sua base tão forte no parlamento, onde mais de 300 políticos estão atingidos pelas delações.
Neste cenário de implosão da chamada "velha política", caberia ao procurador-geral Rodrigo Janot conter esse resgate, mas sua decisão mais recente foi contribuir para que dez países da América Latina criem forças-tarefa contra a Odebrecht, que, embora tenha feito o maior acordo de leniência da história e colocado 77 executivos para colaborar com a Justiça, agora corre o risco de ser extinta, colocando em risco mais de 100 mil empregos.
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