"A narrativa montada pelo Palácio do Planalto e 'comprada' pela imprensa que aderiu ao golpe do impeachment que consiste em responsabilizar e criminalizar somente Eliseu Padilha e relativizar a participação de Michel Temer que pode ser desmontada por qualquer aprendiz de Sherlock Holmes", afirma Alex Solnik.
"O Jaburu era a residência oficial de Temer, e não de Padilha. A maior autoridade presente no jantar era Temer, e não Padilha, portanto. Temer era o chefe de Padilha, e não o contrário", lembra Solnik, sobre a reunião com o então presidente da Odebrecht.
"Ou seja, depois do jantar, selado o acordo com a principal autoridade presente, Padilha saiu em campo para operacionalizar a entrega e o recebimento da bufunfa. Se Yunes, como confessou, foi 'mula' de Padilha, este, por sua vez foi 'mula' de Temer.
Não há como engolir a versão do Planalto de que Temer atuou dentro da legalidade, mas Padilha, não. Ou ambos atuaram legalmente ou ambos ilegalmente", diz ele.
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