É assim que você se sente quando ouve falar em verruga? Está na hora de mudar de ideia
Elas podem aparecer nas mãos, cotovelos, plantas dos pés, pescoço, rosto, órgãos genitais e até na laringe. São as verrugas, uma forma de lesão causada pelo papilomavírus humano, popularmente conhecido como HPV.
A sigla faz referência direta às infecções que acometem os órgãos genitais, mas ela engloba um grupo de vírus com centenas de subtipos. As infecções que atingem as paredes vaginais e o colo do útero, por exemplo, são apenas um dos gêneros possíveis, segundo o dermatologista Reinaldo Tovo Filho, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD). Esses subtipos podem ser benignos, enquanto outros são agressivos, com tendência para o câncer.
As verrugas também não são todas iguais. As mais comuns são arredondadas, escuras e ásperas. Mas como explica o dermatologista Ricardo Limongi Fernandes, responsável pelo ambulatório de cosmiatria do Instituto de Cirurgia Plástica do Hospital Santa Cruz, em São Paulo (SP), elas podem ser filiformes (finas e alongadas), plantares (que se desenvolvem nas plantas dos pés e, às vezes, são confundidas com calos), planas (como as que aparecem na face), entre outros tipos.
As verrugas, por definição, são assintomáticas, segundo o dermatologista Ricardo Fernandes. No entanto, elas podem doer quando há atrito ou pressão sobre elas. É o caso das verrugas localizadas nas plantas dos pés, popularmente chamadas de olhos de peixe.
Os tratamentos são variados. Dependendo do caso, podem ser aplicados medicamentos no local da lesão ou feito um procedimento cirúrgico. Segundo o dermatologista Reinaldo Tovo Filho, as verrugas cutâneas são mais simples de serem tratadas. "Quando são do tipo genital, mais se controla do que se cura", explica.
Fonte: Correio Brazilinse, 14/07/14
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