21/5/2012 13:51,
Por Redação, com Agência Senado – de Brasília
O depoimento de Carlinhos Cachoeira à Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito, que investiga as relações dele com empresários e
políticos, ocorrerá nesta terça-feira. O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Celso de Mello decidiu, na noite desta segunda-feira, que
a liminar concedida na semana passada perdeu a validade, uma vez que a
comissão concedeu à defesa de Cachoeira acesso a todo o material disponível.
Celso de Mello também negou outro pedido feito pelo
advogado do empresário e ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos,
para que a suspensão do depoimento durasse mais três semanas. Em seu
pedido, o ex-ministro da Justiça argumentou que o material da CPI é
muito amplo e que não teria condição de se informar sobre tudo em apenas
uma semana. O ministro do STF havia determinado o adiamento, por tempo
indeterminado, do depoimento de Cachoeira, ao argumentar que o acesso à documentação da CPI é um direito constitucional daqueles investigados por elas.
Em tese, a decisão valeria até o julgamento final do STF, quando
todos os ministros analisariam a questão, mas o presidente da comissão,
senador Vital do Rego (PMDB-PB) enviou documento ao ministro, informando
que o acesso já havia sido dado, não havendo mais motivo para a não
realização do depoimento de Carlinhos Cachoeira.
A audiência marcada pela CPMI ocorrerá às 14h desta terça-feira.
Gurgel
Na quarta-feira, termina o prazo para que o procurador-geral da
República, Roberto Gurgel, responda as cinco perguntas enviadas por
escrito pela comissão. O chefe do Ministério Público da União terá que
esclarecer cinco dúvidas apresentadas pelos parlamentares: em que
circunstância chegou à Procuradoria-Geral da República a investigação da
operação Vegas; em que data o inquérito de tal operação chegou à
Procuradoria; quais as providências adotadas na época pela PGR em
relação ao inquérito; quando e em que circunstâncias a PGR teve
conhecimento da operação Monte Carlo; e quais as providências adotadas.
Os integrantes da CPI alegam que o inquérito relativo à operação
Vegas da Polícia Federal chegou à Procuradoria em 15 de setembro de 2009
e por lá ficou sem manifestação da instituição.
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