Investigadores da Organização Mundial de Saúde visitaram nesta quarta-feira (3), horário local, noite de terça-feira no Brasil, o Instituto de Virologia de Wuhan, centro de pesquisa acusado de estar relacionado à origem do coronavírus. A China afirma que se trata de uma acusação falsa
Brasil 247, 3/02/2021, 04:35 h Atualizado em 3/02/2021, 04:35
Laboratório de Wuhan (China) (Foto: Prensa Latina)
Investigadores da Organização Mundial de Saúde que se encontram na China para coleta de dados que busca entender como o vírus surgiu e se disseminou, visitaram nesta quarta-feira (3), horário local, noite de terça-feira no Brasil, o Instituto de Virologia de Wuhan, cidade chinesa onde no ano passado circulou amplamente o novo coronavírus.
Um dos principais laboratórios de pesquisa de vírus da China, o instituto construiu um arquivo de informações genéticas sobre coronavírus em morcegos após o surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2003. Esse levantamento levou às acusações de que o centro poderia estar ligado ao surto original de covid-19 em Wuhan, iniciado no final de 2019. A China negou veementemente a possibilidade.
A vice-diretora do instituto é Shi Zhengli, uma virologista que trabalhou com Peter Daszak, zoólogo na missão da equipe da OMS, para rastrear as origens da SARS que se originou na China e levou ao surto de 2003. Ela se empenhou em derrubar as teorias defendidas pelo ex-presidente Donald Trump de que o vírus seria uma arma biológica ou um “vazamento de laboratório” do instituto, informa O Estado de S.Paulo.
Após duas semanas em quarentena, a equipe da OMS, que inclui especialistas de 10 países, visitou hospitais, institutos de pesquisa e um mercado tradicional vinculado a muitos dos primeiros casos de covid-19 em Wuhan.
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