quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Petrobras sobe preço da gasolina pela 4ª vez em 2021; alta é de quase 35% em menos de dois meses

Com aumento exorbitante, litro da gasolina nas refinarias acumula alta de 34,78% desde o início do ano. Já o diesel subiu 27,72% no mesmo período. Valores irão chegar bem mais altos para o consumidor final na bomba do posto de abastecimento

Brasil 247, 18/02/2021, 12:14 h Atualizado em 18/02/2021, 13:06
   Cade investiga cartel em distribuidoras de combustível em sete cidades do País (Foto: Divulgação)

A Petrobras anunciou nesta quinta-feira (18) mais um aumento dos preços médios de venda às distribuidores da gasolina e do diesel, que irão vigorar a partir de sexta-feira (19), segundo comunicado da estatal. A informação é do portal G1.

O preço médio de venda de gasolina nas refinarias da Petrobras passará a ser de R$ 2,48 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,23 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,58 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,34 por litro.

Desde janeiro, o preço da gasolina vendida pela Petrobras acumula alta de 34,7%. O diesel subiu 27,7% no mesmo período. Nas bombas, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), os repasses elevaram o preço da gasolina em 6,8% e o do diesel, em 4,6%, informa reportagem no jornal Folha de S.Paulo.

​A sequência de altas acompanha a recuperação das cotações internacionais do petróleo e motiva embate entre Jair Bolsonaro (sem partido) e governadores sobre as responsabilidades pela alta dos preços dos combustíveis.

"Estamos falando aqui dos preços dos combustíveis revendidos pelas refinarias da Petrobrás. Obviamente que esses valores vão chegar bem mais altos para o consumidor final na bomba do posto de abastecimento", alerta Rosângela Buzanelli, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobrás.

"O reajuste vai gerar aumento de quase tudo, porque o custo do combustível tem influência direta na inflação, em especial nos alimentos e nas bebidas, e afeta, principalmente, o setor de transportes", acrescentou.

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