Em artigo no jornal britânico The Guardian, o correspondente Jonathan Watts escreve sobre a Lava Jato e avalia que a Petrobras – o campeão nacional da era Lula – foi colocada de joelhos diante dos estrangeiros e que as empresas concorrentes vão poder controlar a produção dos novos campos petrolíferos.
Ele diz ainda que hoje, "as principais empresas e políticos comuns estão completamente desacreditados" e que "os eleitores lutam para encontrar alguém para acreditar".
No texto, o jornalista diz que existe o risco de a operação abalar "a frágil democracia" e abrir caminho para uma "teocracia evangélica de direita" ou "o retorno de ditadores".
"Se esse expurgo representa ou não uma cura para o Brasil, isso não dependerá apenas de quem cai, mas de quem segue", finaliza.
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