Desde a prisão no ano passado, o doleiro Adir Assad, tido como operador central de desvios de obras dos governos tucanos em São Paulo, vem tentando negociar uma "colaboração premiada" na qual promete contar em detalhes e mostrar provas de um esquema criminoso na estatal paulista Dersa, do qual fez parte Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, diretor da estatal entre 2007 e 2010, na gestão José Serra (PSDB) no governo de São Paulo.
O esquema de contratos fictícios teria movimentado R$ 1,3 bilhão. Procuradores da Lava Jato consideram, no entanto, o depoimento de Assad como "frágil".
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