quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ampliação do Aeroporto de Itaituba volta a ser cogitada


Conforme informou o prefeito Valmir Climaco, o ministro Helder Barbalho conseguiu descontingenciar um recurso do PAC para obras no aeroporto de Itaituba.

O total é R$ 39,6 milhões. 

Consta do projeto, a ampliação da pista de pouso, sendo 700 metros na cabeceira 23, que fica na direção do lago do Piracanã e 180 metros na cabeceira 05, próxima da Transamazônica.

A pista vai ficar com cerca de 2.500 metros, com capacidade para operações de aeronaves de grande porte. 

A parte atual da pista será totalmente recuperada, e deverá ganhar um novo balizamento. 

O projeto também inclui a ampliação da estação de passageiros, que dentre os avanços previstos, deverá ganhar uma esteira para bagagens. 

Segundo Valmir disse hoje ao blog, a tendência, depois de tudo pronto, será devolver a administração do aeroporto para a Infraero. 

Promessa antiga 

No final do primeiro semestre de 2014, antes da crise da economia brasileira ganhar as proporções atuais, o então diretor do aeroporto, Emílio Piccardo, disse para a reportagem do Jornal do Comércio, que o projeto de ampliação do aeródromo local havia sido incluído no PAC. 

Naquela ocasião, Emílio foi informado por gente do governo federal, que havia previsão da obra começar em outubro daquele ano. 

Técnicos do governo chegaram a vir a Itaituba, tendo feito levantamentos preliminares, mas, foi só. 

Com o agravamento da crise, nunca mais se falou no assunto, até que agora surgiu essa informação. 

A notícia é boa, mas, mesmo levando-se em consideração a influência que Helder Barbalho tem no governo Temer, o problema é a penúria do governo federal, que sofre aperto de tudo quanto é lado, e gente igual ou mais influente do que Helder também quer que o tesouro abra o cofre. 

Como em 2018 vai haver eleição para presidente e para governador, e o montante é relativamente baixo para a União, com Helder candidato a governador do Pará, o otimismo sobre a chance de haver liberação sobe. 
 
Fonte: Blog do J. Parente, 31/01/2017

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