quinta-feira, 5 de junho de 2014

Não tem jeito, Lira Maia vai mesmo ser o vice de Helder

Foto: Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária. 

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de Joao Paiva, Wanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...

Manuel Dutra, Jeso Carneiro, Marcos Santos, Paulo Leandro Leal, José Maria Piteira, Florencio Almeida Vaz Filho, Lelio Costa da Silva.Não teve jeito: Lira Maia vai mesmo ser vice de Helder Barbalho. Sites e blogs em todo o Estado confirmam o fechamento da aliança. 

O pragmatismo petista chega ao seu ponto culminante. Sem grande liderança no Pará depois do desastre chamado Ana Júlia, o partido acatou a decisão vinda de Brasília de estender a mão ao grande cacique da política paraense Jader Barbalho, e compor com seu filho Helder Barbalho, em busca de uma bancada forte no Congresso Nacional.

Se essa atitude por si só descontentava simpatizantes do PT histórico, a aceitação de Lira Maia aprofunda esse descontentamento. O pior é que Maia além de ser do DEM, partido tradicionalmente oposto ideologicamente ao PT, Lira Maia é inimigo visceral da família Martins (dos irmãos Maria do Carmo, Everaldo e Carlos) no Oeste do Pará, essa que é aliada de primeira hora de Paulo Rocha. O ex-gráfico e líder da tendência petista Unidade na Luta, faz de tudo para estar no Senado.

A pergunta que fica é: eleito Helder e Paulo Rocha ficando de fora (ou por falta de votos ou por questionamento judicial), o que fará o PT que nem a vice do futuro Governo terá em suas mãos? E como fica a relação com o governo municipal do principal aliado de Maia, Alexandre Von?

Esperava-se que o PT lançasse uma candidatura própria mesmo que num segundo turno apoiasse a candidatura de Helder caso seu candidato não chegasse lá. Agora, o partido aposta todas as fichas na eleição de Helder Barbalho e do aumento de sua bancada federal, para tentar se recolocar no cenário político regional como verdadeira força partidária.

Junto com o PT, entra nessa coligação seu "partido-satélite", o PCdoB, que em Santarém, incrivelmente trabalha apoiando um candidato de um partido da coligação jatenista, o vereador Maurício Corrêa, do PSD, aliado do empresário Paulo Barrudada que comanda os "comunistas" liderados por Diego Pinho seu funcionário, além de João PaivaWanderley Lisboa e J Luiz Martins, tudo isso com aval do presidente estadual do partido Jorge Panzera, que quer se eleger deputado federal com a mesma base de apoio logístico e financeiro...

Do ponto de vista estratégico, para os objetivos dos Barbalho, o fechamento com a candidatura de Lira Maia pode ser um ponto decisivo para consagrar sua vitória sobre Simão Jatene. Apesar do prontuário sujo, Lira Maia é bom de voto principalmente nesta região. É o "Paulo Maluf ao tucupi" que nosso eleitorado faz por merecer (por falar nisso, o PT já se aproximou do Maluf em São Paulo com os mesmo objetivos pragmáticos...).

E ficamos com a opção de votar no passado barbalhista ou continuar com o jatenismo incompetente, principalmente para a região do Tapajós...( Jornalista Jota Ninos)
 
Fonte: Blog do Jota Parente, 05/06/14

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