Sergio Gabrielli dará o primeiro depoimento à comissão instalada na última semana no Senado
A CPI da Petrobras no Senado marcou para terça-feira, às 10h15, o depoimento do ex-presidente da estatal Sergio Gabrielli. Ele esteve à frente da empresa entre 2005 e 2011 e deverá responder a questionamentos dos parlamentares sobre os detalhes da compra da refinaria Pasadena, no Texas (Estados Unidos), bem como sobre as denúncias de superfaturamento em obras de refinarias.
A comissão parlamentar de inquérito investiga ainda a possibilidade de a companhia holandesa SMB Offshore ter subornado funcionários da Petrobras para fechar contratos com a estatal brasileira e indícios de segurança precária nas plataformas marítimas.
Em audiência na Câmara dos Deputados no começo de abril, Gabrielli afirmou que a compra de Pasadena, em 2006, foi, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Disse ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado.
O ex-presidente da estatal negou que a refinaria tenha custado US$ 1,3 bilhão, como noticiado pela imprensa. Segundo ele, foram US$ 486 milhões, além de US$ 360 milhões para a aquisição dos estoques de óleo da refinaria, despesas bancárias de cerca de US$ 150 milhões a um banco francês e US$ 84 milhões para questões ambientais.
Ainda na Câmara dos Deputados, Gabrielli admitiu que os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do Conselho de Administração da estatal, que à época era presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Jornal do Senado
A comissão parlamentar de inquérito investiga ainda a possibilidade de a companhia holandesa SMB Offshore ter subornado funcionários da Petrobras para fechar contratos com a estatal brasileira e indícios de segurança precária nas plataformas marítimas.
Em audiência na Câmara dos Deputados no começo de abril, Gabrielli afirmou que a compra de Pasadena, em 2006, foi, naquele momento, um bom negócio para a estatal brasileira. Disse ainda que a empreitada atendia ao plano estratégico da empresa e que o preço pago foi o de mercado.
O ex-presidente da estatal negou que a refinaria tenha custado US$ 1,3 bilhão, como noticiado pela imprensa. Segundo ele, foram US$ 486 milhões, além de US$ 360 milhões para a aquisição dos estoques de óleo da refinaria, despesas bancárias de cerca de US$ 150 milhões a um banco francês e US$ 84 milhões para questões ambientais.
Ainda na Câmara dos Deputados, Gabrielli admitiu que os detalhes do negócio não eram conhecidos por todos os integrantes do Conselho de Administração da estatal, que à época era presidido pela então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Jornal do Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário